No vcbigmarket você tem acesso as notícias atualizadas sobre economia, política, cultura e muito mais!
Por Claudius Suladhi
09/11/2025
A República Popular da China ocupa um lugar único e paradoxal na geopolítica mundial. Com a segunda maior economia do planeta em termos de PIB (Produto Interno Bruto), com uma inegável liderança tecnológica em áreas como o 5G, Inteligência Artificial e Trens de alta velocidade, o país projeta uma imagem de superpotência.
No entanto, ao analisarmos métricas de análise de desenvolvimento humano, a China ainda não alcança os patamares de nações de “Primeiro Mundo”. O ponto chave para compreender essa contradição está no conceito de renda per capita e na profunda desigualdade dentro do país.
O IDH calculado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), hoje, é a principal métrica usada para classificar o desenvolvimento de um país, baseando-se em três principais pontos: expectativa de vida (Saúde); anos de escolaridade (Educação); renda nacional bruta per capita (Renda).
Em 2023 o IDH da China foi de 0,797 (categoria de Alto Desenvolvimento Humano). Os chineses ocupam a 78ª posição no ranking global, um crescimento notável em comparação a década de 1990, entretanto, ainda abaixo dos países líderes.
Nos países Desenvolvidos como a Islândia (0,972), Noruega (0,970) e Suíça (0,970), esses índices ficam acima de 0,900 o que é considerado um padrão elevado de desenvolvimento humano. O Brasil por sua vez, no mesmo ano, ocupou a posição de 84ª alcançando o IDH de 0,786 o que o fez avançar 5 posições em relação ao ano de 2022. Este índice segue uma escala de 0 a 1, onde quanto mais próximo do 1, mais desenvolvido é o país.
Nesta simples observação, notamos que o IDH da China está muito mais próximo de países em desenvolvimento como o Brasil; apesar do crescimento exponencial da China ter tirado milhões de pessoas da linha da pobreza, a média nacional ainda permanece baixa, puxada por outros fatores:
1. Renda Per Capita – Embora o PIB (Produto Interno Bruto) total da China está pareado com o dos Estados Unidos, ele precisa ser dividido por uma população de mais de 1,4 bilhão de pessoas, isto resulta em um PIB per capita significativamente menor do que o das nações ricas. O alto IDH dos países desenvolvidos reflete em uma distribuição de riqueza muito mais homogênea.
2. Desigualdade Social – A ascensão econômica chinesa está concentrada nas cidades costeiras, como Xangai, Shenzhen, Pequim entre outras, as quais, exibem infraestrutura e renda comparáveis a países ocidentais. Todavia, vastas regiões rurais e interioranas permanecem com um índice de desenvolvimento social e econômico, consideravelmente, inferior.
Esta disparidade se manifesta claramente na limitação ao acesso à educação e saúde de qualidade e na cobertura dos serviços sociais em áreas rurais, sendo muito inferiores as encontradas nas grandes regiões metropolitanas. Já a distribuição de renda da China, observando pelo índice GINI (indicador que mede a desigualdade na distribuição de renda em uma população), é relativamente alto, entretanto, explicita uma forte concentração de renda, evidenciando um abismo crescente entre ricos e pobres.
Neste contexto, é nítido que a China ainda tem um longo percurso a ser percorrido para se consolidar como uma nação desenvolvida ou apresentar um índice de desenvolvimento humano elevado. É fundamental que a China distribua sua riqueza de forma mais equitativa entre a população do país como um todo.
Sendo assim, caso, de fato, seja esse o objetivo chinês, se tornar uma Nação Desenvolvida, será necessário focar, nos próximos anos, na elevação do padrão de vida da população do país inteiro, continuando a elevação do PIB per capita para a faixa de renda alta, o que vai exigir uma contínua modernização da economia.
Será fundamental diminuir as disparidades investindo, massivamente, no desenvolvimento das regiões interioranas e expandir a qualidade uniforme dos sistemas de seguridade social (saúde, aposentadoria e educação). E, por fim, enfrentar a questão da poluição, um legado negativo deixado pelo forte crescimento industrial e econômico das últimas décadas. Investir em sustentabilidade ambiental, será um caminho, extremamente importante a ser traçado pela China.
Os chineses passam por um estágio de transição, sendo uma nação de poder econômico de um gigante, com ambições tecnológicas de um grande líder, contudo, que carrega o desafio estrutural de equilibrar o seu desenvolvimento, em uma escala monumental para que sua população de mais de 1 bilhão de pessoas, possa atingir um padrão de vida comparado aos países desenvolvidos. A China precisa fechar essas lacunas para ser consistentemente classificada como um país de Alto Índice de Desenvolvimento Humano.
China, país desenvolvido, país em desenvolvimento, IDH China, economia chinesa, geopolítica, desigualdade social, PIB per capita.
Veja também: China surpreende os Estados Unidos China e sua cidade futurista
Por Claudius Suladhi
12/10/2025
Então, onde você deverá observar os posicionamentos e aparições das primeiras-damas, sempre estará ligado a projetos sociais, as fundações ou programas governamentais voltados para populações vulneráveis. No Brasil, o que é bastante comum, será vê-la envolvida em programas de combate à fome, campanhas de vacinação, incentivo a educação, de cuidado aos idosos e pessoas com deficiência, proteção das populações vulneráveis como negros, indígenas e o público LGBT. Assim, sua presença poderá dar visibilidade aos temas, muitas das vezes, esquecidos, e mobilizar recursos e parcerias para a promoção do tema.
Rosângela Lula da Silva, a Janja, tem seguido esse papel, destinado, não oficialmente, às primeiras-damas e desde o início do atual mandato de Lula, ela vem engajando projetos com causas de direitos das mulheres e questões de gênero. Ela está envolvida na campanha "Faça Bonito", que visa proteger a infância e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Em 2023 chegou a ser reconhecida no Senado Federal por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres, sendo agraciada com o "Diploma Bertha Lutz", que homenageia mulheres que contribuem relevantemente em defesa dos direitos femininos.
Ela também cumpre uma agenda internacional ao viajar com o presidente Lula, participando de diversos fóruns globais como o G20 Social onde ela destacou os avanços do Brasil em iniciativas sobre inclusão feminina, combate à fome e a igualdade racial. Também participou de assembleias da ONU (2023 e 2024), Cúpula da Amazônia, Cúpula do Brics entre outros. Ela é uma das coordenadoras da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) no Brasil, que visa unir esforços, na região, para combater as desigualdades e promover a inclusão social. Lançada em abril de 2023, a rede busca trabalhar melhorias nos âmbitos da educação, cultura e direitos humanos nos 23 países membros da OEI.
Não obstante, Janja também está engajada em projetos ligados ao bem-estar animal e ao meio ambiente. Ela, todavia, vem sendo notada por adotar um perfil mais ativo e político do que se costumava ver, tradicionalmente, em primeiras-damas; ela costuma utilizar sua formação como socióloga para engajar militâncias e influenciar pautas estratégicas do governo.
Sendo assim, percebe-se que a primeira-dama não viaja, simplesmente, "turistando" como costumam dizer por aí, gastando dinheiro público; ela continua seguindo uma agenda voltada à pautas sociais bastante relevantes à sociedade brasileira. Mais recentemente, ela está em viagem com o presidente à Itália, com encontros programados com o Papa - em Roma, tem participação no FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura); o foco da missão é fortalecer alianças em torno do combate a fome e o enfrentamento das crises climáticas globais que são pautas comuns entre o Vaticano e o Governo Brasileiro.
Anteriormente esteve no Rio de Janeiro em 06 de outubro na cerimônia lançamento da "Brasil da Conferência da Década dos Oceanos de 2027" que visa, em resumo, a sustentabilidade oceânica; além de visitar o barracão da escola de samba Acadêmicos de Niterói. Também esteve em Campo Grande MS (08/10/2025), visitando o Instituto Tamanduá e marcou presença na "Oficina Vozes dos Biomas" no Pantanal.
Buscando institucionalizar o papel da primeira-dama, promoveu o Decreto Presidencial que visa o apoio ao cônjuge do Presidente da República, nas atividades de interesse público, dentro da estrutura do Gabinete Pessoal da Presidência. Esse decreto formaliza o suporte pessoal e recursos para a agenda da Primeira-Dama, algo que ela já vinha defendendo publicamente há algum tempo.
Notamos, contudo, em notícias recentes que Janja segue intensificando o foco em tentar atrair o eleitorado evangélico para o governo federal. Sendo assim, podemos ver que todas essas atividades corroboram para a tônica da atuação da atual Primeira-Dama que combina uma ação tradicional em pautas sociais e ambientas, mas, também, ela possui uma forte participação em diplomacia internacional e engajamento político, buscando protagonizar e estruturar institucionalmente seu papel na governança.
Saiba mais sobre: Projeto "Faça Bonito" Diploma Bertha Lutz Cúpula da Amazônia
Por Claudius Suladhi
03/10/2025
De fato, há tempos vêm-se falando sobre a necessidade de inovar os processos e burocracias nas empresas. As pessoas estão percebendo que não é mais possível seguir, por muito tempo, com os métodos de produção e desenvolvimentos das atividades empresariais que eram exercidos há dez, vinte anos atrás, por mais lucrativas que elas tenham sido. Os tempos são outros, o mundo está cada vez mais digital, tecnológico e dinâmico, com mudanças constantes a cada ano. Adotar uma cultura de inovação pode ser promissor; sem dúvidas, se preparar para o futuro que bate a nossa porta a cada dia é tarefa, fundamental, para a sobrevivência das organizações. Mas, o que fazer para inovar; por onde começar; como estabelecer estratégias inovadoras? Talvez não haja um caminho certo ou errado a ser trilhado. Só de cogitar a necessidade de inovação já se pode considerar que o primeiro passo está dado. Pode ser que o segredo esteja em, simplesmente, começar a pensar formas alternativas para executar os procedimentos que estão se tornando arcaicos e obsoletos; a famosa expressão: "pensar fora da caixinha".
A cultura de inovação é um apanhado de valores, comportamentos e rotinas organizacionais direcionados para a experimentação constante, ao aprendizado e a capacidade de se adaptar, rapidamente, frente as mudanças do mercado. Neste sentido, o erro, inevitável, é compreendido como parte do processo criativo, permitindo assim que, novas ideias sejam testadas e aprimoradas. Desse modo, a inovação passa a fazer parte do "espírito da empresa", penetrando na mentalidade coletiva da organização, promovendo o engajamento entre os colaboradores e suas respectivas equipes. Inovar é ir em busca de soluções práticas, revolucionárias, modernas, eficazes, ágeis, dinâmicas e, ao mesmo tempo, simples - assim mesmo, um emaranhado de ideias que, de primeiro momento, pode parecer redundante ou sem nexo, mas, que faz todo o sentido dentro de um processo criativo.
Quanto mais trabalharmos a mentalidade de inovação, mais estaremos preparando nossos cérebros à encontrar opções e, sem dúvidas, logo os insights surgirão; daí a importante de andar com um pequeno caderno de anotações - pode parecer antiquado, diante dos celulares sempre a mão, no entanto, "o velho e bom caderno e caneta" ainda fazem um bom trabalho e, apesar de tudo, não deixam de ser práticos. Ao surgir as ideias, o importante é colocá-las logo em prática, sem perder muito tempo para não se perder o calor da descoberta e os detalhes de todo o contexto mental. Se faz necessário, anotar cada passo do processo criativo, todas as maneiras experimentadas, as falhas, erros gerados ou evitados, tudo deve ser registrado para uma análise aprofundada, após o primeiro estágio criativo. Testes devem ser realizados antes de colocar os projetos em andamento para que sejam corrigidas possíveis falhas ou, até mesmo, permitir um aprimoramento em alguma fase da tarefa ou produto inovador.
Agora, no que diz respeito ao Design Thinking surge como uma metodologia estratégica para potencializar a criatividade e inovação nas empresas. Seu alicerce está na empatia, na colaboração e na experimentação. Ele busca entender, de forma aprofundada, as necessidades dos consumidores, possibilitando a oferta de soluções inovadoras, dedicadas, especificamente, às pessoas. O processo pode considerar uma imersão no problema, vivenciá-lo na prática; permitindo, dessa maneira, o entendimento da situação ou problema do ponto de vista dos consumidores; possibilitando, assim, o desenvolvimento de produtos e serviços mais relevantes e eficazes ao consumidor. O objetivo do Design Thinking é promover a manutenção de uma mente aberta, sem preconceitos ou filtros limitadores - manter a escuta ativa é fundamental para o entendimento das dores apresentadas; neste sentido, permite-se a possibilidade de aprendizado constante.
Nesta última observação, nota-se que a autoestima se faz algo, de extrema importância aos funcionários da empresa, pois a pessoa precisa se manter confiante para apresentar suas ideias sem inibições ou com receio de parecer um idiota com ideias tolas. Isso não pode acontecer, todas as ideias são válidas e todas devem ser consideradas e juntadas no processo criativo. A equipe precisa estar unida e engajada na cocriação de soluções que agreguem valor tanto para os clientes, como também, para a organização. Essa metodologia não permite, somente, a ampliação do processo criativo dos colaboradores, ela também favorece a pauta do momento: "a cultura de inovação" - abrindo um vasto leque de opções de ideias e projetos que podem destacar a companhia no ambiente empresarial. As organizações, contudo, tem a oportunidade de alinharem suas estratégias de ação transformando insights iniciais em produtos e serviços que fazem a diferença no dia a dia das pessoas.
Sendo assim, compreendemos que não há nada de errado seguir métodos que vem dando resultados positivos por anos consecutivos, porém, a vida não se mantém estática, retilínea; há oscilações no caminho, altos e baixos e, como dito no texto, as coisas mudam constantemente. Por mais que uma abordagem está dando certo no momento, não há garantias que ela seguirá assim, por mais 20 anos. É sensato pensar em mudanças, é imprescindível se adaptar as nuances conjunturais, olhando sempre para o futuro. Por fim, a expressão: "não se mexe em time que está ganhando" está, perceptivamente, em desuso, pois "um time vencedor pode chegar à final de um campeonato invicto, mas, se ele perder a partida final, sua trajetória vitoriosa, não fará o menor sentido".
13/09/2025
Por Claudius Suladhi
Jair Messias Bolsonaro foi condenado, nesta semana, a mais de 27 anos de prisão em regime fechado, mas será que, realmente, essa figura será presa como qualquer cidadão comum que cometa um crime? Você é uma pessoa inteligente e sabe que o mundo de Alice é, apenas, um conto de fadas certo? A oposição ao governo federal e os aliados do político condenado já articulam manobras para livrar o homem da cadeia. Como devemos analisar este fato: seria um circo, um teatro para distrair e dar uma sensação à população, de que não haverá mais impunidade no Brasil, que a lei deve ser seguida por todos? Porém, na prática, efetivamente, ele não será preso, configurando um ato simbólico.
A AP 2668 no Supremo Tribunal Federal (STF) julgou Jair Bolsonaro e mais sete de seus principais aliados, por crimes relacionados à tentativa de Golpe de Estado após a derrota eleitora nas eleições de 2022.
Os réus foram condenados por diversos crimes, entre eles: organização criminosa armada, tentativa de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Dano Qualificado por violência e grave ameaça, Deterioração de Patrimônio Tombado.
O Ex-presidente recebeu a maior condenação, pena de 27 anos e 3 meses de prisão, em regime, inicialmente, fechado, além de multa cominatória.
No julgamento, Alexandre de Moraes e outros três ministros da Primeira Turma do STF, votaram pela condenação dos réus. O ministro Luiz Fux, explanou por mais de 13 horas e foi o único a divergir, votando pela absolvição.
Jurídicas – A condenação marca um precedente importante. É a primeira vez que um ex-presidente brasileiro é condenado pelo STF por tentativa de golpe de Estado. Isso fortalece, no papel, a sinalização de responsabilidade penal, mesmo para altas autoridades que ocupam ou ocuparam posições de grande poder. Além disso, reforça a ideia de que instituições democráticas (Judiciário, Ministério Público) podem funcionar como limitadores de abusos de poder. Serve de alerta de que discursos antigovernamentais e ações visando deslegitimar eleições ou o estado democrático, podem ter sérias consequências.
Políticas – A decisão aprofunda a polarização no país. Partidos, eleitores e lideranças vão reagir, o que pode gerar mobilizações políticas, protestos, manifestações públicas, favoráveis ou contrárias aos condenados. Pode também, afetar o cenário eleitoral. Bolsonaro fica, definitivamente, inelegível, por causa de mais uma condenação judicial, decorrente dos efeitos da Lei da Ficha Limpa. Isso altera quem poderá se lançar candidato à presidência do país em 2026; apesar de seus aliados estarem articulando projetos para anistiar os condenados do 08/01/2022, isto, no entanto, terá pouco efeito prático, já que tal pauta já foi levantada por Alexandre de Moraes onde o entendimento deste projeto é visto como anticonstitucional.
A confiabilidade nas instituições democráticas pode ser reforçada junto a parte da população que vê a condenação como sinal de que ninguém está acima da lei. No âmbito internacional, o Brasil pode ganhar um reforço de credibilidade junto a países e organismos que observam, com atenção, o respeito ao Estado de Direito. Mas, também, há risco de críticas, acusações de politização ou abusos judiciais, especialmente, por países que discordam da condenação, como os Estados Unidos, o que poderá ocasionar em mais sanções destinadas ao Brasil, por parte da nação mais poderosa e enxerida do mundo.
Países democráticos, organizações internacionais de direitos humanos e imprensa internacional vão acompanhar o cumprimento da decisão, a lisura dos processos de apelação, o respeito aos direitos fundamentais de defesa. Se tudo transcorrer conforme as normas, o Brasil poderá ser visto como um país que está evoluindo institucionalmente.
Ainda assim, por outro lado, as sombras dos aliados ideológicos de Bolsonaro ou regimes menos críticos ao tipo de acusação enfrentada pelo réu, continuarão causando tensão, podem considerar que há um risco de judicialização excessiva da política ou de interferência do Judiciário em disputas partidárias.
Economicamente e diplomaticamente, dependendo das reações políticas internas, pode haver um entendimento de estabilidade institucional; investidores externos, podem enxergar possibilidades de novas relações comerciais. Em contrapartida, entretanto, países ou parceiros que valorizam segurança jurídica vão observar se há risco de instabilidade ou insegurança jurídica.
Recursos internacionais: A defesa manifestou intenção de recorrer a instâncias internacionais, talvez tribunais de direitos humanos ou organismos similares, alegando violações de garantias processuais ou de direitos humanos.
Apelação dentro do judiciário brasileiro: Embora o STF já tenha julgado, ainda há possibilidade de medidas que atrasem o trânsito em julgado, por questões formais ou processuais (tempo para publicação de acórdãos, análises de embargos etc.); é o que vemos mais acontecer na prática, quando se trata de julgamentos de pessoas públicas ou políticos.
Embargos de declaração: Já mencionados como recurso cabível, eles servem para corrigir partes omissas, contraditórias ou obscuras da decisão. Não reabrem o mérito, todavia, podem ajustar pontos formais.
Qual a chance de prisão a curto prazo? Ele realmente será preso?
Não imediatamente. Mesmo com a condenação, como vimos acima, a norma brasileira exige que todos os recursos possíveis sejam esgotados (transitado em julgado) antes que a pena condenatória possa ser definitivamente cumprida. Ou seja, Bolsonaro continuará, por enquanto, em prisão preventiva domiciliar, até que a condenação nesta ação seja irrecorrível.
Sobre o regime de cumprimento da pena (se será em presídio comum, prisão domiciliar ou outra modalidade) dependerá de fatores como saúde, idade “Bolsonaro tem mais de 70 anos”, concessão de regimes especiais. Há possibilidade de a pena ser cumprida em regime menos rigoroso (semiaberto ou aberto) dependendo do comportamento do condenado e o cumprimento de requisitos previstos em lei, até descontos por trabalho ou estudo são previstos no sistema penal.
Alguns cenários prováveis:
Defesa consegue suspender a execução da pena por recurso ou medida liminar: A defesa pede embargos ou contestação de pontos processuais que possam gerar efeito suspensivo * possibilidade, relativamente, moderada.
Prisão domiciliar em vez de presídio comum: Se a saúde ou idade forem argumentadas ou caso a decisão judicial favoreça prisão domiciliar * Possível, especialmente, pela idade avançada de Jair Bolsonaro.
Prisão em regime fechado após trânsito em julgado: Se todos os recursos forem negados e não houver fatores que justifiquem regime mais brando * É o cenário estipulado, mas pode levar um certo tempo.
A decisão gera repercussão internacional e pressão política: Organismos de direitos humanos, imprensa estrangeira, governos estrangeiros podem pressionar por esclarecimentos * Pouco provável, diante da reputação mundial de Jair Bolsonaro.
É difícil determinar com precisão, quanto tempo levará para que Jair Bolsonaro seja preso, se é que ele, realmente será trancafiado. Definir quanto tempo um processo judicial pode levar até que uma condenação seja finalizada e a prisão, de fato, ocorra, é uma tarefa intrincada, pois isso depende de diversos fatores e da complexidade do sistema jurídico brasileiro, como foi observado acima. Cada um desses recursos tem prazos específicos para apresentação e julgamento e a quantidade e a diversidade dos argumentos apresentados podem influenciar o tempo de tramitação. Não obstante, a pauta dos tribunais e a prioridade dada a determinados casos, também podem impactar o tempo total do processo.
Neste sentido, não é possível estimar um prazo exato para a conclusão desse processo, o que, cominaria, na eventual prisão de Bolsonaro, pois o tempo pode variar, significativamente, dependendo do andamento dos recursos e das decisões judiciais em cada etapa.
O que podemos concluir com todo o exposto é que esta condenação de Jair Bolsonaro, por ora, é um fato emblemático, simbólico, diante da imensa repercussão. É um marco histórico no Brasil, tanto do ponto de vista jurídico quanto político. Embora as penalidades sejam severas, o sistema legal oferece à defesa, diversas salvaguardas, o que significa que a execução da pena ainda está condicionada a recursos e a decisões adicionais.
A partir deste ponto, muito depende de como se darão os trâmites jurídicos finais, o respeito aos direitos de defesa e, também, como a sociedade e o ambiente político interno irão digerir este fato; haverá instabilidade institucional, tensões prolongadas, disputas de competências entre os poderes em Brasília - protestos acalorados nas ruas?
Na prática, o que podemos tirar de reflexão sobre todo esse caso é que "uma condenação não é suficiente para colocar na cadeia pessoas públicas e/ou políticos" - "que condenação judicial para essas pessoas é bem diferente do que as dos reles mortais como nós". Um coitado em situação de rua que roubar um biscoito para amenizar sua fome, pode ser espancado na rua e preso imediatamente, considerado uma ameaça para a sociedade. Se você pinchar um muro de um prédio tombado, pode ser preso, também imediatamente, por deterioração de patrimônio público, mesmo que seja por alguns dias. A justiça não é igual para todos, principalmente, quando você não tem recursos para reivindicar de seus direitos e benefícios.
Então, o que esperar disso tudo? Vamos acompanhar de olhos abertos, pois este cenário ou encenação não está nem de longe, perto de acabar, pois no final das contas, veremos se, realmente, a justiça será feita. Por enquanto assistimos apenas discursos acalorados e muito burburinho.
30/08/2025
Por Claudius Suladhi
O novo crédito consignado para empresa privada, conhecido como Crédito do Trabalhador, foi regulamentado pela Medida Provisória 1.292/2025. Essa MP foi aprovada pelo Senado e convertida na Lei nº 15.179/2025. Nesta nova legislação, é exigido das empresas privadas que repassem, mensalmente, as parcelas descontadas nos holerites dos funcionários à DataPrev, através, de pagamento de guias e/ou boletos emitidos pelo sistema desta empresa pública, para, posteriormente, esses valores serem repassados às instituições financeiras na data de vencimento das parcelas. No entanto, falhas operacionais têm ocorrido, gerando atrasos nos repasses e, consequentemente, atrasando o pagamento das parcelas dos consignados, ocasionando acréscimo de juros e encargos sobre as parcelas e cobranças duplicadas, já que as instituições financeiras estão tratando essas falhas como inadimplência.
Esses “erros” operacionais ou atrasos no repasse das parcelas, vem gerando inúmeros incômodos e, principalmente, prejuízos aos trabalhadores, uma vez que, além das parcelas serem cobradas com acréscimo de encargos, de acordo com os dias que a parcela permanecer em atraso, ocorre uma duplicidade de cobrança, pois a parcela é lançada na folha de pagamento do trabalhador e, com a falha do repasse da parcela, a instituição financeira não recebe a quantia que deveria ser transferida pela DataPrev, ocasionando o atraso. A instituição, dessa forma, entende a situação como inadimplência e, se valendo de cláusulas contratuais do crédito consignado, debita o valor da parcela na conta corrente do trabalhador, dando baixa no pagamento com a cobrança de juros e encargos. Mas, se a parcela já foi descontada, com antecedência, do holerite do funcionário, teoricamente, entende-se que ele garantiu o pagamento da parcela de forma antecipada, não podendo ser prejudicado por erro ou falhas de comunicação entre sua empresa, DataPrev e Banco.
Empresa Privada
As empresas têm a obrigação legal de descontar as parcelas do empréstimo consignado diretamente da folha de pagamento dos empregados e repassá-las, pontualmente, às instituições financeiras. Além disso, elas precisam fornecer informações detalhadas sobre a folha de pagamento dos funcionários para os agentes públicos. A nova legislação prevê sanções administrativas, civis e até criminais às empresas que não cumprirem com suas obrigações.
DataPrev
A DataPrev é responsável pela gestão da plataforma que interliga empregadores, trabalhadores e instituições financeiras. Falhas técnicas na plataforma podem resultar em atrasos na comunicação entre as partes, impactando o repasse das parcelas e causando descontos duplicados, já que a instituição ao não receber o valor da parcela vencida, irá descontar a quantia correspondente, na conta corrente do consumidor. Há relatos indicando que problemas no sistema da DataPrev têm afetado a efetivação dos contratos de empréstimos consignados e que, alguns bancos estão desaverbando os contratos, isto é, alterando a condição de pagamento para débito em conta corrente.
Instituições Financeiras
Os bancos credenciados, por sua vez, devem receber os repasses das parcelas e garantir que a baixa do pagamento seja efetivada o mais breve possível. Em casos de falhas de repasse, as instituições financeiras podem alegar que os problemas técnicos da DataPrev são a causa dos atrasos. No entanto, é importante ressaltar que, independentemente da origem do problema, os bancos podem ser responsabilizados por prejuízos causados aos consumidores, pois as instituições estão debitando valores da conta corrente que já foram descontados da folha de pagamento dos funcionários, gerando desconfortos psicológicos, já que é uma cobrança que o trabalhador não havia programado, comprometendo seu orçamento e, ocasionando impacto negativo em outras responsabilidades financeiras.
Mas, afinal: Em caso de prejuízos, quem deve ser responsabilizado?
Em situações de descontos duplicados ou não repassados corretamente, os trabalhadores têm o direito de serem ressarcidos pelos valores indevidamente descontados. A responsabilidade pelo ressarcimento pode ser atribuída de forma solidária às três partes envolvidas.
Empregador - Por não efetuar o repasse correto das parcelas descontadas, conforme estipulado pela DataPrev.
DataPrev - Por supostas falhas técnicas que possam impedir a comunicação eficiente na troca de dados entre as partes.
Instituições Financeiras – Por não regularizarem, prontamente, os problemas, assim que tomam ciência dos fatos e por não ressarcirem os trabalhadores por juros e encargos cobrados.
Em casos de danos morais e materiais, decorrentes dos descontos indevidos, os trabalhadores podem buscar reparação judicial, porém, antes disso, devem consultar um advogado especializado para avaliar a possibilidade de ação judicial ou iniciar reclamação junto aos órgãos competentes como Procon, Bacen e na plataforma consumidor.gov.br para formalizar queixas.
É fundamental, contudo, que todas as partes envolvidas cumpram com suas responsabilidades para garantir que os trabalhadores não sejam prejudicados.
A transparência, a comunicação eficiente e a execução das obrigações legais, são essenciais para o bom funcionamento do sistema de crédito consignado para que, de fato, o crédito seja uma opção para solucionar as dificuldades financeiras das pessoas e não ser mais um fardo gerador de problemas e transtornos aos consumidores. É imprescindível identificar a origem das falhas, apresentar soluções imediatas para sanar os problemas e retirar esse ônus das costas dos trabalhadores.
24/08/2025
Por Claudius Suladhi
A deputada, Monica Seixas, PSOL, apresenta denúncia sobre o Governo do Estado, pois, segundo dados apresentados por ela, o Governador Tarcísio de Freitas, pretende presentear fazendeiros e grandes latifundiários, enquanto a população mais pobre sofre por falta de moradia e acesso à terra. O protesto vai contra a concentração de terras nas mãos de poucos, enquanto, os mais vulneráveis, seguem sem perspectivas de acesso a moradias dignas.
Ela destaca que é a maior doação de terras dativas que já aconteceu no Brasil, não há registros históricos que demonstre uma “doação de terras” neste monte. No entanto, não é para solucionar o déficit habitacional do Estado de São Paulo, são para pessoas que desmataram florestas, se apossaram dos terrenos e, agora, estão prestes a serem beneficiadas a registrarem essas terras oficialmente em seus nomes.
Segundo estimativas, as terras envolvidas neste grande saldão correspondem a, aproximadamente, 15 módulos rurais, por propriedade. No entanto, de acordo com a legislação brasileira, não é permitido fazer regularização fundiária acima de 2 módulos rurais. Para facilitar o entendimento sobre o tamanho dessas terras, precisamos saber quanto mede um módulo rural. 1 módulo rural, não tem um tamanho prefixado, varia de acordo com o município; no Brasil, um módulo rural pode medir entre 5 à 110 hectares de terras. Para saber a medida exata, por município, é necessário acessar o site do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Pois bem, sabemos que 1 hectare, corresponde a 10.000 metros quadrados. Agora, suponhamos que as terras negociadas tenham a medida mínima de 5 módulos rurais, logo, o tamanho, estimado desta propriedade seria de 50.000 metros quadrados; imaginem a dimensão dessas terras, considerando que algumas podem ter tamanhos de pequenos municípios.
Os preços das terras, entretanto, surpreendem tanto quanto o tamanho delas; os valores variam entre 40 e 300 mil reais – com 40 mil talvez você consiga comprar um barraco em algum terreno invadido, na cidade de São Paulo. Nem mesmo, imóveis populares se encontra nesta quantia. E um apartamento de 300 mil reais, também não é um super apart, provavelmente, suas medidas devem girar em torno de 55 m².
Terras públicas não podem ser vendidas sem minuciosa avaliação e abertura de editais. Terras devolutas devem ter destinação social, não devem ser negociadas atrás das cortinas, as escondidas dos olhares da sociedade. De fato, é mais um absurdo que necessita de esclarecimentos do Governo do Estado; é preciso prestar contas à sociedade. Leia mais sobre.
09/08/2025
Por Claudius Suladhi
Algoritmo irá auxiliar os vereadores na avaliação de projetos de lei, sugerindo emendas, pedidos de mais informações entre outras funções.
A Câmara Municipal de São Paulo promete revolucionar o modo de como avaliamos questões imprescindíveis para a sociedade. Eles estão inovando e mudando a forma de avaliarem projetos de leis e a implementação dessas pautas com a inteligência artificial.
De fato, a IA é excelente para avaliar dados e identificar padrões, mas, até que ponto essa ferramenta pode confrontar princípios éticos?
A Câmara Municipal Paulistana irá adotar um programa de inteligência artificial para auxiliar na avaliação de constitucionalidade de projetos de lei. A ferramenta pertence à uma organização privada chamada Legisla Brasil. Ela escolheu 5 casas legislativas para ofertar o serviço de forma gratuita.
Além da capital paulista, outras cidades também irão usufruir do serviço: Fortaleza no Ceará, Linhares no Espírito Santo, São José dos Campos, também em São Paulo e Poços de Caldas, Minas Gerais.
A ideia principal é agilizar as pautas em curso nas Câmaras Municipais, ajudando os vereadores a avaliarem os pontos mais relevantes dos projetos. A IA não irá tomar decisões sobre os projetos, servirá, apenas, de complemento, como um material de consulta para fazer com que as análises dos projetos sejam mais eficazes.
A Legisla Brasil afirma que, São Paulo foi escolhida por ser uma cidade plural, com milhões de habitantes, que está comprometida com práticas inovadores de inclusão à diversidade racial e de gênero.
É uma iniciativa interessante, no entanto, a de se ter cautela, uma vez que, dependendo da capacidade da ferramenta, o vereador pode se deixar levar pela avaliação total da IA, deixando de apontar ou identificar pontos importantes relacionados a emoções e sensações humanas que, de fato, muitas das vezes, uma inteligência artificial, pode deixar passar, por ela ser algo, que, especificamente, processa dados e informações. O mundo está mudando extremamente rápido; a digitalização das coisas já não nos surpreende mais, estamos acostumados com os "GPT's" palpitando e auxiliando o nosso dia a dia. Devemos raciocinar, todavia, que, nem tudo pode ser executado por uma inteligência artificial. Não podemos nos esquecer dos valores humanos, do que somos em essência.
Uma inteligência artificial pode não identificar aspectos sociais e culturais que podem ser fundamentais em algumas decisões. A IA pode até ser programada para respeitar princípios éticos, porém, ainda assim, isso depende da orientação humana. Outro ponto relevante é que, alguns projetos exigem criatividade e pensamento abstrato, pensar fora da caixa, o que é algo, genuinamente, humano. E um outro ponto muito importante é entender como a inteligência artificial chegou a determinadas conclusões. Esses são apenas, alguns pontos relevantes que devem ser considerados na utilização de uma inteligência artificial para decidir sobre leis e comportamento de pessoas.
Logo mais, não irão hesitar em nos sugerir substituir nossas almas. Afinal de contas, a automação já está substituindo inúmeros postos de trabalho, mundo afora. Às vezes, quem sabe, não seja uma ideia tão ruim trocar esses políticos que só pensam em encher as burras de dinheiro. Será que estamos nos aproximando do enredo do filme "O Exterminador do Futuro"?
Basta na exploração da mão de obra dos atendentes de telemarketing. Assine o abaixo assinado para darmos melhorias nos salários e nas condições de trabalho desses profissionais. Juntos, podemos fazer a diferença.
21/04/2025
Jorge Mario Bergoglio, conhecido mundialmente como o Papa Francisco, nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina. Filho de imigrantes italianos, cresceu em uma família humilde e profundamente católica. Seu pai, Mario José Bergoglio, era funcionário ferroviário, enquanto sua mãe, Regina Maria Sívori, cuidava dos cinco filhos do casal. Desde cedo, Jorge demonstrou um espírito de simplicidade, solidariedade e profunda fé. Infância e Juventude.
Durante sua infância, Jorge enfrentou desafios de saúde, incluindo uma grave infecção pulmonar que resultou na remoção parcial de um de seus pulmões quando ele tinha apenas 21 anos. Apesar disso, ele nunca se deixou abater. Na juventude, trabalhou como faxineiro químico e assistente em um laboratório antes de sentir um chamado para a vida religiosa. Aos 21 anos, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesuítas), iniciando um longo processo de formação espiritual e acadêmica.
Os jesuítas eram conhecidos por sua dedicação à educação, à missão evangelizadora e ao serviço aos pobres. Durante seus anos de formação, Jorge estudou teologia, filosofia e humanidades, além de desenvolver um profundo amor pela cultura e pelas pessoas. Ele foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969, aos 33 anos, e rapidamente se destacou por seu compromisso com os marginalizados e sua capacidade de liderança. Continuar lendo.
06/04/2025
1. Público-Alvo
Trabalhadores com carteira assinada (CLT)
Funcionários de empresas privadas e públicas conveniadas
Requisito mínimo: geralmente 6 meses de vínculo empregatício
2. Condições Financeiras
Taxas de juros: Entre 1,5% e 3,5% ao mês (menores que empréstimos pessoais)
Limite de contratação: Até 30% do salário bruto
Prazos: De 12 a 84 meses
Valor mínimo/máximo: Variável conforme a renda e política do banco
3. Processo de Contratação
Análise simplificada (sem consulta ao SPC/Serasa em muitos casos)Exige comprovante de renda e holerite recente (a contratação é feita diretamente pela carteira de trabalho digital, após confirmar a simulação, deverá aguardar 24 horas e retornar ao app da carteira de trabalho digital para verificar as ofertas disponíveis entre diversos bancos)Liberação rápida (em média 48 horas após aprovação) - Depois de escolher o banco e concluir a formalização no referido, deverá aguardar a análise para que o valor seja creditado em conta
✅Juros mais baixos que outras modalidades de crédito
✅Pagamento automático (sem risco de esquecimento ou atraso)
✅Sem necessidade de fiador ou garantias adicionais
✅Prazos estendidos para pagamento
✅Possibilidade de portabilidade para bancos com melhores taxas (procedimento ainda em implementação para CLT)
✅Menor burocracia na contratação
❌Comprometimento da renda mensal por longo período
❌Dificuldade em quitar antecipadamente em alguns bancos
❌Possibilidade de superendividamentos e contratar múltiplos empréstimos
❌Limitação do valor devido ao teto de 30% do salário
❌Dependência do vínculo empregatício(em caso de demissão, a maior parte do valor de rescisão será direcionado a quitação do empréstimo, garantia do FGTS)
Os bancos contam com três principais mecanismos de segurança:
· Desconto Direto em Folha: Parcelas são debitadas automaticamente antes do salário ser creditado
· Empresa repassa o valor das parcelas para a DataPrev que, repassa, diretamente, ao banco, no vencimento da parcela
· Garantia de continuidade do desconto enquanto durar o vínculo
Ações em Caso de Ruptura (Demissão):
· Possibilidade de bloquear verbas rescisórias ou FGTS
O crédito consignado CLT é uma excelente opção para quem precisa de recursos com juros reduzidos, porém exige responsabilidade financeira. É importante levar em consideração alguns pontos antes de contratar:
✔ Compare taxas em pelo menos 3 instituições financeiras
✔ Calcule o impacto real nas suas finanças mensais
✔ Evite usar para gastos supérfluos ou não essenciais
Importante: Em caso de demissão, entre imediatamente em contato com o banco para renegociar as condições de pagamento.
Este produto pode ser um aliado financeiro quando usado com planejamento, mas pode se tornar um grande problema se contratado sem avaliação cuidadosa das condições e do orçamento pessoal. Leia mais.
16/03/2025
Especialistas alertam para o risco de uma recessão nos Estados Unidos, associada às políticas tarifárias imprevisíveis do presidente Donald Trump. Essas incertezas têm causado quedas significativas nos mercados financeiros globais. Por exemplo, o mercado de ações dos EUA perdeu 4 trilhões de dólares em valor devido a essas políticas. Além disso, a confiança dos consumidores e das empresas diminuiu, com previsões de crescimento sendo revistas para baixo por instituições financeiras renomadas. Continuar lendo
Mais uma vez, a Web vem sendo bombardeada com notícias e posts sensacionalistas após a NASA divulgar que identificou um asteroide chamado 2024 YR4, que tem uma chance de 2,3% de impactar a Terra em 22 de dezembro de 2032. O asteroide tem entre 40 a 90 metros de largura e foi observado pela primeira vez em dezembro de 2024. Embora a probabilidade seja baixa, a NASA está monitorando de perto sua trajetória. Continuar lendo.
09/02/2025
Donald Trump, ao retornar à presidência dos Estados Unidos, vem implementando políticas que têm gerado controvérsias. O aumento de tarifas sobre importações, por exemplo, especialmente para a China, México e Canadá, visa proteger a economia americana, mas pode resultar em inflação e aumento de preços para os consumidores estadunidenses. Além disso, uma outra medida polêmica é a deportação de milhares de imigrantes, que vivem no país sem documentação legalizada, o que pode afetar setores que dependem dessa mão de obra mais barata. Essas medidas tem potencial, portanto, de impactar, negativamente, o povo americano. Continue lendo.
29/01/2025
A empresa Tools for Humanity (TfH) está oferecendo criptomoedas em troca do escaneamento da íris das pessoas. Especialistas alertam que isso pode representar riscos à privacidade e segurança dos dados. A íris é um dado biométrico único e sensível, e seu uso inadequado pode levar a abusos e violações de privacidade. Além disso, a coleta de dados por dinheiro pode ser vista como exploração de populações vulneráveis.
O maior risco prático é que, ao vender a íris, a pessoa entrega um dado biométrico único e imutável. Se essa informação for vazada ou mal utilizada, pode ser explorada para fraudes de identidade, vigilância em massa e até restrição de acessos no futuro. Diferente de uma senha que pode ser alterada, a íris não pode ser trocada. Se uma empresa sofrer um vazamento, criminosos podem usar essas informações para criar sistemas de reconhecimento falsificados ou mesmo acessar serviços que utilizam biometria para autenticação. Além disso, há o risco de monitoramento e rastreamento, sem que a pessoa tenha controle sobre como esses dados serão usados a longo prazo.
Em um futuro próximo, os riscos aumentam porque a tecnologia avança e o uso da biometria pode se tornar ainda mais integrado à vida cotidiana. Em 10 ou 20 anos, essas pessoas podem enfrentar problemas como:
1. Roubo de identidade permanente: Se a biometria substituir completamente senhas e documentos físicos, um vazamento desses dados pode impedir a pessoa de acessar serviços essenciais, pois não há como "trocar" a íris como se troca uma senha.
2. Monitoramento global: Empresas e governos podem usar esses dados para rastrear indivíduos sem consentimento, vinculando suas identidades a transações financeiras, deslocamentos e até preferências pessoais.
3. Discriminação algorítmica: Sistemas de inteligência artificial podem ser treinados com esses dados para classificar e segmentar pessoas de forma desigual, negando oportunidades ou acesso a serviços com base em padrões biométricos.
4. Restrição de liberdades: Em um mundo onde a autenticação biométrica se torne obrigatória, quem teve sua íris comprometida pode ter dificuldades em provar sua identidade de forma confiável, gerando exclusão digital ou impossibilidade de acesso a bens e serviços.
Ou seja, hoje pode parecer apenas uma troca por dinheiro rápido, mas no futuro, poderá significar perda de privacidade, e, até mesmo perder o controle da própria identidade digital.
Em uma situação, hipotética, se todos os documentos forem substituídos por autenticação por íris, por exemplo, não haverá outra forma de identificação para conseguir um emprego, uma vez que não existirá mais carteira de trabalho, cartão de crédito, documentos pessoais como RG e CPF para cadastros em programas do governo etc. Como você terá acessos à sociedade sem a habilitação da sua íris?
Se no futuro a autenticação por íris se tornar padrão e essa empresa detiver um grande banco de dados biométricos, ela poderia estabelecer um sistema de controle sobre esses acessos. Isso abriria caminho para práticas como: Cobrança para uso da própria identidade: A empresa poderia exigir pagamentos para liberar ou "validar" a íris da pessoa sempre que ela precisasse autenticar algo, funcionando como uma espécie de "taxa de identidade" ou até mesmo uma mensalidade, assim como hoje temos uma assinatura de TV ou conta de celular, se, porventura, você não pagar a fatura, o serviço é cortado. Você poderia ainda, tentar comprar a íris de volta, no entanto, o valor poderá ser estabelecido de acordo com o valor de mercado; imagine, o custo de uma íris 50 mil reais. Monopólio da autenticação: Se a empresa se tornar uma grande fornecedora de identidades digitais, poderia impor suas próprias regras, restringindo acessos para quem não concordasse com suas condições ou preços. Venda ou compartilhamento dos dados: Com o tempo, essa empresa poderia lucrar revendendo esses dados para outras companhias ou governos, criando um sistema de rastreamento e controle que foge do controle dos indivíduos. Exclusão digital forçada: Pessoas que venderam suas íris podem acabar impedidas de acessar serviços essenciais, caso não paguem para "recomprar" sua identidade biométrica.
Isso cria um cenário onde a identidade digital das pessoas passa a ser um ativo comercializado por terceiros, deixando os indivíduos vulneráveis a manipulações e dependentes de uma empresa para algo que deveria ser um direito básico.
A sugestão é que essas pessoas pensem a longo prazo e evitem trocar algo tão único e valioso como sua biometria por um valor baixo e momentâneo. Mais algumas reflexões importantes: Entenda que a identidade não é um bem negociável – Diferente de um CPF ou senha, a íris é imutável. Uma vez vendida, não há como recuperá-la ou alterá-la. Desconfie de empresas que oferecem dinheiro em troca de dados biométricos – Nenhuma organização paga por algo sem ter um interesse maior no futuro. Se estão comprando agora, é porque pretendem lucrar com isso depois. Proteja sua privacidade enquanto há controle sobre ela – Hoje ainda temos opções de autenticação alternativas. No futuro, se a biometria for dominante e os dados já tiverem sido entregues, o controle de sua vida estará nas mãos de terceiros.
Acompanhe regulações e exija transparência – Governos e entidades de defesa do consumidor precisam estabelecer limites para o uso desses dados. Quanto mais a sociedade questionar, menores são as chances de um monopólio se formar. No fim, vender a íris hoje pode parecer um dinheiro fácil, mas pode custar a liberdade digital no futuro. O ideal é preservar esse direito e não trocá-lo por algo que pode se tornar um problema irreversível.
Em ação recente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a Tools for Humanity de oferecer pagamentos em criptomoedas ou qualquer outra compensação financeira pela coleta de íris no Brasil. A medida visa proteger a privacidade dos cidadãos. No entanto, a empresa recorreu judicialmente dessa decisão. Enquanto o processo estiver em andamento, a ANPD não poderá impedir a Tools for Humanity de continuar suas operações. Então, pense bem antes de recorrer a um "trocado fácil".
25/01/2025
Especialistas brasileiros têm expectativas variadas para o primeiro ano do governo Trump. Economistas alertam para possíveis impactos negativos na economia brasileira, como aumento da inflação e desafios na balança comercial, devido, a políticas protecionistas dos Estados Unidos com essa nova governança Trump. Além disso, há preocupações sobre a relação entre o governo Trump e o Brasil, especialmente em áreas como meio ambiente e comércio. Por outro lado, alguns analistas acreditam que o governo Trump pode influenciar a política brasileira, especialmente em relação ao bolsonarismo, embora as perspectivas sejam incertas. Continuar lendo.
19/01/2025
A unificação nacional dos documentos de identificação é um tema bastante importante. O Brasil vem avançando na criação do Documento Nacional de Identificação (DNI), que integra vários documentos em um só, como RG, CPF, e título de eleitor. Isso facilita a vida dos cidadãos e melhora a eficiência dos serviços públicos. No Brasil, entretanto, foi adotado um outro nome para este documento.
O projeto de unificação nacional dos documentos de identificação, conhecido como Registro de Identificação Civil (RIC), começou com o objetivo de simplificar e modernizar a identificação dos cidadãos brasileiros. Lançado para substituir diversos documentos, como RG e CPF, o RIC integra informações em um único documento, simplificando a vida dos cidadãos e aumentando a segurança contra fraudes. Atualmente, em 2025, o projeto já alcançou uma ampla adoção, com milhões de brasileiros utilizando o novo documento. Essa unificação tem facilitado o acesso a serviços públicos e melhorado a gestão de dados pelos órgãos governamentais. A adoção do RIC também impulsiona a integração entre diferentes bases de dados, trazendo mais eficiência para a administração pública.
O Registro de Identificação Civil (RIC) possui várias características avançadas. Ele inclui um chip que armazena informações digitais, como dados biométricos, incluindo impressão digital, tipo sanguíneo e assinatura. Além disso, ele pode integrar documentos como CPF, título de eleitor, carteira de trabalho, entre outros, facilitando o acesso a diversos serviços. Isso também facilita o trabalho da polícia ao permitir um acesso mais rápido e preciso aos dados do cidadão, além de reduzir fraudes e duplicidade de registros. Contribuindo para uma atuação mais eficiente em investigações e ações policiais. Hoje, uma pessoa que cometer um crime em São Paulo, por exemplo, e se mudar para qualquer outro estado, esta pessoa conseguirá ter uma nova vida, como se estivesse mudado de país, pois não há uma integração de sistemas para a identificação do cometimento de crimes em outros estados, o que facilita situações de impunidade. A não ser que seja feita uma busca nacional, dependendo da complexidade do crime, a pessoa poderá começar uma nova vida facilmente, apenas, mudando de estado.
A unificação dos documentos de identificação através do RIC é um passo importante, mas a integração dos sistemas das polícias também seria essencial. Com essa integração, as informações sobre um cidadão ou um crime poderiam ser compartilhadas entre os estados de forma mais eficiente, facilitando a identificação e a ação policial em todo o país. Então, embora o RIC seja um grande avanço, a integração dos sistemas das polícias seria um complemento importante para melhorar a eficiência do serviço policial e da segurança nacional. A integração dos sistemas policiais SUSP (Sistema Único de Segurança Pública) teria uma semelhança ao sistema do SUS, trazendo uma padronização de protocolos, informações e dados estatísticos. Seria uma evolução significativa para o país, no entanto, o projeto se vê barrado em burocracias e brigas de lideranças entre as polícias que não querem perder poder de atuação.
Saindo do Brasil, vemos que vários países já adotaram sistemas de identificação unificada semelhantes ao RIC. Por exemplo, na Argentina, o Documento Nacional de Identidade (DNI) é o documento principal de identificação que cada cidadão argentino possui, assim como os estrangeiros com residência no território do país. Ele é emitido pelo Registro Nacional de Pessoas (RENAPER) no momento do nascimento de uma pessoa, depois deve ser atualizado aos 5 e 14 anos de idade e a cada quinze anos ao atingir a maioridade.
Na Espanha, o Documento Nacional de Identidade também centraliza dados pessoais e fiscais é obrigatório para todos os cidadãos da Espanha com quatorze anos ou mais. Ele tem um número de identificação pessoal, único e exclusivo ou número de DNI –composto por oito dígitos mais uma letra de controle– que é atribuído ao titular na primeira vez que ele/ela obtém o documento e que se mantém ao longo de sua vida como um identificador geral. O primeiro DNI foi emitido em 1951. O documento atual é um cartão de identificação eletrônico laminado – ou policarbonato – com tecnologia NFC , no tamanho padrão de cartão de crédito , que detalha o nome completo do titular, ascendente(s) legal(ais), local e data de nascimento, endereço, assinatura e contém uma fotografia. O cartão também exibe com destaque o número de identificação exclusivo. Este número é necessário em muitas ações legais e transações comerciais. Quando usado para fins fiscais, recebe o nome de Número de identificación fiscal (NIF).
Além disso, em Portugal, o Cartão de Cidadão reúne informações de identificação civil, fiscal e de segurança social. O cartão do cidadão português é um documento essencial para quem pretende morar em Portugal ou já está no país. É ele que comprova seus direitos e é responsável pela identificação pessoal de cada cidadão. Em Portugal, a emissão do cartão, normalmente, é realizada logo nos primeiros meses de vida da criança. Inclusive, o serviço é gratuito até o primeiro ano de idade. Mas, é possível adquirir o documento estrangeiros que ganharam cidadania no país ou está no processo para tal.
Nem tudo são flores, contudo, em relação ao RIC, alguns pontos negativos incluem a preocupação com a segurança, pois, se perdido ou roubado, é como se a pessoa tivesse "perdido todos os documentos de uma vez". Além disso, há preocupações com a privacidade e o risco de centralização excessiva de dados, que podem ser alvo de ataques cibernéticos. Outro ponto é a dependência de infraestruturas tecnológicas avançadas, o que pode ser um desafio em regiões com menor acesso a essas tecnologias.
Esses sistemas visam simplificar a identificação dos cidadãos e melhorar a eficiência administrativa. Dessa forma, observamos que não é nenhuma novidade de "terras brasilianas". É uma tendência mundial crescente adotar sistemas de identificação unificada. Muitos países buscam simplificar e modernizar a identificação dos cidadãos, integrando vários documentos em um só. Isso aumenta a eficiência administrativa, reduz a burocracia e melhora a segurança. Provavelmente, veremos mais países adotando esse tipo de sistema no futuro.
09/01/2025
As novas diretrizes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), propostas pelo Governo Federal para 2025, podem transformar a rotina de trabalho no Brasil. Entre as principais alterações está a limitação do trabalho aos domingos e feriados, que dependerá de acordos coletivos entre empresas e trabalhadores. A iniciativa busca promover um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de fortalecer as negociações sindicais.O objetivo central da proposta é garantir mais descanso e lazer aos trabalhadores, assegurando condições justas para ambas as partes. Além disso, as mudanças pretendem reforçar a importância da participação ativa dos empregados em decisões que afetam suas rotinas. Essa abordagem visa equilibrar o funcionamento econômico de setores essenciais com a preservação dos direitos trabalhistas.
A proposta gerou reações variadas entre sindicatos e empregadores. Representantes sindicais veem as novas regras como um avanço na garantia de condições dignas, enquanto setores empresariais expressam preocupação com possíveis impactos na competitividade e no emprego. Empresas de comércio, turismo e serviços, que dependem de operação contínua, destacam os desafios financeiros e logísticos que podem surgir.
Se aprovadas, as mudanças limitarão atividades nesses dias, permitindo-as apenas mediante acordos coletivos. Setores essenciais, como saúde e transporte público, continuarão operando, enquanto áreas como comércio e turismo, deverão seguir regulamentações específicas. Trabalhadores que atuarem nesses dias terão direito a folga compensatória, garantindo o equilíbrio entre jornada de trabalho e descanso.
A Portaria 3.665/2023, em discussão, exige que empresas se adaptem às novas normas. Isso inclui custos com negociações sindicais, assessoria jurídica e o pagamento de adicionais para trabalho em domingos e feriados. Será necessário ajustar escalas, controle de ponto e operações administrativas, exigindo planejamento estratégico para minimizar impactos financeiros.
A fiscalização das novas regras será responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, que aplicará penalidades em caso de descumprimento. Trabalhadores poderão buscar orientação junto a sindicatos ou especialistas em direito trabalhista para garantir que seus direitos sejam respeitados.
Para se adaptar às mudanças, empresas devem acompanhar atualizações da legislação, estabelecer canais de diálogo com sindicatos e avaliar os impactos financeiros. A preparação inclui a criação de estratégias para mitigar os desafios logísticos e garantir a conformidade com as normas, caso sejam aprovadas.
Embora a Portaria ainda esteja em discussão, ela representa uma mudança significativa no ambiente de trabalho brasileiro. O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ainda não definiu uma data para a conclusão do processo, mas empresas devem monitorar as novidades para evitar surpresas e garantir a adequação à legislação.
30/12/2024
O Rio Grande do Sul aprovou um reajuste no salário-mínimo estadual, elevando-o para até R$ 2.099 em algumas categorias. A medida beneficia aproximadamente 1,2 milhão de trabalhadores em cinco faixas salariais, abrangendo diversos setores econômicos. Embora tenha sido bem-recebida por muitos trabalhadores, a decisão também gerou debates acalorados entre sindicatos e o governo estadual, principalmente, sobre os desafios de equilibrar os interesses dos empregados e as condições financeiras das empresas.
O novo salário mínimo busca mitigar os impactos da inflação sobre o custo de vida, oferecendo um alívio financeiro para milhares de famílias gaúchas. O objetivo é ajustar o poder de compra dos trabalhadores à realidade econômica atual, sem ignorar as limitações impostas às empresas locais.
O reajuste se divide em cinco categorias, conforme a função e o setor de atuação:
1. Primeira faixa – R$ 1.656,52:Destinada a trabalhadores da agricultura, construção civil e serviços domésticos.
2. Segunda faixa – R$ 1.694,66:Aplicada às indústrias de vestuário, calçados, saúde e telemarketing.
3. Terceira faixa – R$ 1.733,10:Voltada para o comércio e indústrias alimentícias.
4. Quarta faixa – R$ 1.801,55:Inclui indústrias metalúrgicas, gráficas e segurança privada.
5. Quinta faixa – R$ 2.099,27:
Exclusiva para técnicos de nível médio, representando a faixa mais alta do reajuste.
O reajuste não apenas melhora a remuneração de milhares de trabalhadores, mas também, reflete um esforço do estado em minimizar os efeitos da inflação e fortalecer a economia local. Com o aumento, espera-se que os trabalhadores consigam manter o equilíbrio financeiro em um cenário de constantes elevações nos preços. A decisão ressalta o compromisso do estado em oferecer condições mais dignas aos trabalhadores, promovendo um modelo econômico sustentável que beneficie tanto os empregados quanto as empresas.
O salário-mínimo no Brasil é o menor valor de remuneração que um empregador pode pagar a seus funcionários, funcionando como um piso essencial para garantir o sustento básico de milhões de trabalhadores. Anualmente, ele é ajustado com base na inflação e no crescimento econômico, com o objetivo de "preservar o poder aquisitivo da população". Em 2024, o valor foi novamente reajustado, reacendendo debates sobre suas implicações econômicas e sociais.
Mais do que um valor monetário, o salário-mínimo impacta diretamente a qualidade de vida de milhões de trabalhadores e suas famílias. Ele influencia o consumo, molda o padrão de vida e gera repercussões na economia nacional. O aumento deste ano trouxe análises sobre o processo de definição do valor e os desafios enfrentados para equilibrar as necessidades da população com a sustentabilidade financeira do país.
O reajuste é um processo complexo, vinculado ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que define as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do governo para o próximo ano. Após passar pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e pelo Congresso Nacional, o valor é fixado com base na inflação acumulada e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O objetivo do cálculo é preservar o poder de compra, garantindo que o salário-mínimo atenda às necessidades básicas sem comprometer a capacidade fiscal do governo.
Em 2025, o salário-mínimo foi reajustado em 6,87%, passando de R$ 1.412 para R$ 1.509. Este aumento superou a projeção inicial de 6,73%, refletindo um acréscimo de R$ 97 no rendimento mensal dos trabalhadores. Porém, segundo o Dieese, o valor ainda está distante do ideal para suprir as necessidades básicas de uma família brasileira, revelando uma significativa disparidade no poder de compra. Esse descompasso segue sendo um dos principais desafios na luta por melhores condições de vida para os trabalhadores.
O reajuste do salário-mínimo, embora essencial para a população, gera implicações diretas no arcabouço fiscal do país. Como referência para benefícios previdenciários, assistenciais e programas sociais, o aumento pressiona o orçamento público. Por exemplo, com o novo valor, os gastos da União com aposentadorias, pensões e benefícios vinculados ao salário-mínimo devem crescer substancialmente. Esse impacto exige um planejamento fiscal rigoroso, para que o governo consiga equilibrar as contas públicas sem comprometer os investimentos em outras áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
O pacote fiscal concluído recentemente trouxe mudanças significativas na política de reajuste do salário-mínimo. As novas regras, que substituem o cálculo baseado no PIB por um modelo vinculado à arrecadação do governo, estão gerando debates sobre os impactos econômicos e sociais dessa decisão.
Sandro Prado, economista, aponta que o aumento no salário-mínimo tem um impacto duplo. Por um lado, ele impulsiona o consumo, beneficiando setores como comércio e serviços. Por outro, pode elevar os custos de produção, especialmente para empresas que pagam salários próximos ao mínimo, pressionando a inflação e o preço final dos produtos.
“Elaborar um equilíbrio entre proteção do trabalhador e custos de produção é fundamental para que o reajuste atinja seu objetivo sem criar novos problemas econômicos”, afirma Prado.
O reajuste também traz desafios fiscais. Como referência para benefícios como o BPC e aposentadorias, o aumento do salário-mínimo pressiona diretamente as contas públicas. Segundo o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento, o impacto nas despesas será significativo, exigindo ajustes no planejamento governamental. Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda, enfatiza que cortes drásticos em programas sociais não estão nos planos do governo. A estabilidade fiscal dependerá de ajustes adicionais, mas o foco permanece em equilibrar as finanças públicas com a valorização do trabalho.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025 estabelece uma meta ambiciosa: atingir um saldo primário entre déficit de R$ 31 bilhões e superávit de R$ 31 bilhões. Para isso, investimentos no Novo PAC, limitados a R$ 5 bilhões, e receitas de empresas estatais como a Petrobras foram excluídos do cálculo da meta. Essas mudanças refletem o esforço do governo em alinhar políticas de valorização do salário-mínimo com a necessidade de controle das despesas públicas.
Elton Gomes, professor da UFPI, destaca que o reajuste do salário mínimo não é apenas uma reposição inflacionária, mas também um instrumento de redistribuição de renda. Ele acredita que, mesmo em tempos de crise fiscal, o aumento do poder de compra pode estimular a economia e ajudar a enfrentar os desafios sociais. No entanto, Prado reforça que o ideal seria que os salários pagos no mercado fossem superiores ao mínimo estabelecido, reduzindo a dependência desse valor como referência principal. O aumento do salário-mínimo é uma medida complexa, com impactos profundos na economia, na sociedade e no arcabouço fiscal. Enquanto beneficia milhões de trabalhadores e estimula o consumo, ele também pressiona as contas públicas e desafia a sustentabilidade financeira. Encontrar um equilíbrio entre essas forças será crucial para garantir que o reajuste cumpra seu papel de promover justiça social sem comprometer a estabilidade econômica do país.
Para muitos trabalhadores, o salário-mínimo é mais do que um valor de remuneração; é uma ferramenta essencial de justiça social. O advogado trabalhista Erick Vasconcelos destaca que “a valorização do salário-mínimo é essencial para a dignidade dos trabalhadores e para promover maior justiça social.”
Regiões como o Norte e o Nordeste, que apresentam altos índices de desemprego, dependem ainda mais desse reajuste. No estado de Pernambuco, por exemplo, 10,5% da População Economicamente Ativa (PEA) está desempregada. O aumento do salário-mínimo pode beneficiar diretamente essas famílias, ampliando seu poder de compra e movimentando a economia local.
A implementação do novo salário-mínimo traz desafios significativos. Por um lado, é um pequeno avanço no combate à desigualdade e na proteção dos trabalhadores contra a perda do poder aquisitivo. Embora o salário-mínimo esteja muito abaixo do ideal, um aumento que, a priori, possa parecer insignificante, para milhares de brasileiros que vivem em condições precárias e que dependem de bolsas do governo e ajuda assistencial financeira, ocasiona uma melhoria que acaba fazendo uma diferencia positiva em algum ponto de seus orçamentos apertados.
Por outro lado, exige do governo soluções para melhorar a sustentabilidade fiscal e estratégias para garantir que os aumentos salariais futuros acompanhem a inflação e promovam melhorias concretas na qualidade de vida da população como um todo. Para que os trabalhadores do Brasil tenham uma condição de vida além do básico para sobrevivência, o ideal é que o salário-mínimo fosse por volta de R$ 3.500 para que, assim, as pessoas tenham condições de se sustentarem sozinhas.
Um salário-mínimo de R$ 1.509,00 é suficiente, somente, para pagar as contas e despesas básicas; jamais uma pessoa com um salário deste valor, poderá sustentar uma casa, dedicar-se aos seus estudos e usufruir de um mínimo de lazer. Precisaremos de muitas décadas, para atingir este patamar e que ele esteja de acordo com as condições inflacionárias da época. Ou seja, este valor de 3.500 reais é ideal hoje, daqui a 10 anos, sem dúvidas, a quantia precisaria ser bem maior do que isto, considerando a correção monetária do período. Vemos, contudo, que o desafio permanecerá por muitos e muitos anos.
26/12/2024
A agência Reuters informou que defesas aéreas da Rússia derrubaram o avião da Azerbaijan Airlines que caiu no Cazaquistão no dia de Natal, quarta-feira (25), matando 38 pessoas, citando quatro fontes anônimas com conhecimento das conclusões preliminares da investigação do Azerbaijão.
Uma das fontes disse à Reuters que os resultados preliminares mostraram que o avião foi atingido por um sistema de defesa aérea russo Pantsir-S, e suas comunicações foram paralisadas por sistemas de guerra eletrônica na aproximação de Grozny. “Ninguém afirma que foi feito de propósito. No entanto, levando em consideração os fatos estabelecidos, Baku espera que o lado russo confesse o abate da aeronave azerbaijana”. Disse a fonte.
Outros três agentes confirmaram à Reuters que a investigação do Azerbaijão teve à mesma conclusão. O Ministério da Defesa da Rússia não deu nenhuma resposta após ser abordada para se pronunciar a respeito.
O vice-primeiro-ministro cazaque, Qanat Bozymbaev, salientou que não podia confirmar nem negar a tese de que as defesas aéreas russas derrubaram o avião.
O Kremlin, após ser abordado antes da reportagem da Reuters sobre a possibilidade de que a aeronave tenha sido alvejada pelas defesas aéreas russas, disse que uma investigação está em andamento e que seria impróprio comentar o caso até que o inquérito chegasse às suas próprias conclusões.
“É errado construir hipóteses antes das conclusões da investigação”, alegou o porta-voz Dmitry Peskov.Há vídeos e imagens do avião, após a queda, que mostram perfurações na fuselagem, semelhantes a danos causados por estilhaços ou detritos. A causa desses furos não foi confirmada. Inicialmente, a Azerbaijan Airlines notificou à AZERTAC que a queda foi causada pela colisão da aeronave com um bando de pássaros. A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, Rosaviatsia, também afirmou que o avião caiu após colidir com pássaros.Andriy Kovalenko, chefe do Centro de Combate à Desinformação da Ucrânia, parte do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, no entanto, contestou isso, alegando nas redes sociais que o avião foi “abatido por um sistema de defesa aérea russo”.
A queda ocorreu logo após ataques de drones ucranianos atingirem o sul da Rússia. A atividade dos drones acarretou no fechamento de aeroportos na área e o aeroporto russo mais próximo na rota de voo do avião, foi fechado na manhã de quarta-feira.
“A Rússia deveria ter fechado o espaço aéreo sobre Grozny, mas não o fez” disse Kovalenko, de forma especulativa que, as autoridades tentarão encobrir o verdadeiro motivo do acidente, incluindo os buracos no avião, pois seria “inconveniente” demais culpar a Rússia.
Nesta segunda-feira, 23 de dezembro, a jornalista Larissa Rodrigues emocionou o público ao retornar ao trabalho na CNN Brasil, aparecendo ao vivo careca após enfrentar um tratamento contra o câncer de mama. A coragem e transparência de Larissa marcaram sua reestreia que aconteceu há algumas semanas.
Larissa, que se afastou da emissora para enfrentar a doença, foi recebida com carinho pela equipe e pelos telespectadores. Na época da reestreia, durante sua aparição ao vivo, ela compartilhou brevemente sua experiência, agradecendo o apoio recebido ao longo dos últimos meses e ressaltando a importância da conscientização sobre o câncer de mama.
“Voltar ao trabalho é um símbolo de superação, e estar aqui careca é a minha maneira de dizer que lutar vale a pena. Quero que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que a força para vencer está dentro de nós”, afirmou Larissa durante o programa.
Um exemplo de luta e inspiração
O retorno de Larissa não foi apenas uma retomada profissional, mas também um ato de coragem. Ao aparecer careca, ela desafiou padrões estéticos e trouxe visibilidade para as dificuldades enfrentadas por pessoas em tratamento contra o câncer. Especialistas apontam que o impacto da atitude da jornalista vai além da tela. A decisão de se mostrar vulnerável inspira outras mulheres que enfrentam a doença e reforça a importância do diagnóstico precoce, algo essencial para o sucesso do tratamento.
Nas redes sociais, a repercussão foi imediata. Telespectadores, colegas de profissão e personalidades públicas manifestaram apoio e admiração pela jornalista. Comentários como "Exemplo de força" e "Inspiração para todos nós" inundaram as redes, mostrando que sua mensagem tocou muitas pessoas.
Larissa Rodrigues se junta a outras figuras públicas que usam sua visibilidade para conscientizar sobre questões de saúde. Seu retorno serve como um lembrete da importância da empatia e da solidariedade, especialmente em tempos de desafios pessoais tão profundos.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Campanhas como o ‘Outubro Rosa’ reforçam a necessidade de exames regulares e do autocuidado. A experiência de Larissa Rodrigues é um chamado para que mais pessoas estejam atentas aos sinais do corpo e busquem tratamento precocemente. Com seu retorno à CNN Brasil, Larissa não apenas retomou sua posição como jornalista, mas também se tornou um símbolo de força e esperança. E vamos combinar, que ela está muito bonita careca. Os cabelos é algo muito importante para o psicológico das mulheres, no entanto, de fato, a jornalista teve a beleza de seu rosto realçada sem os cabelos.
Saiba "em que pé está" o andamento da moeda digital brasileira. Leia mais.
Livro Lançamento > Compelido por algo inexplicável, entrou num mundo desconhecido. Começou a retirar o véu que dificultava sua visão de mundo. Seria tarde? Nunca é tarde para se fazer a coisa certa. Ele cometeu um erro, que lhe custou caro. Conselhos e alertas dispensados, foram em vão; ficaram perdidos em algum lugar do tempo, implacável, que não lhe deu trégua.
Prepare-se para se encantar por personagens cativantes, reviravoltas surpreendentes e um enredo que o deixará sem fôlego! Mergulhe numa experiência imersiva que o transportará para outro mundo e o fará questionar tudo o que pensa que sabe. Saiba mais.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão importante nesta segunda-feira (23): suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares e ordenar que a Polícia Federal (PF) investigue possíveis irregularidades na liberação desses recursos.
A medida atende a um pedido do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que apontou problemas no processo de liberação das emendas. O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que essas verbas foram distribuídas sem seguir os critérios de transparência definidos pelo STF.
O caso envolve uma decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira, que suspendeu o funcionamento das comissões temáticas da Casa. Essas comissões são responsáveis por decidir como as emendas parlamentares serão distribuídas. Sem elas, o processo ficou sem a devida análise e controle.
Um documento assinado por 17 líderes partidários pediu o pagamento de 5.449 emendas, no valor de R$ 180 milhões. Desses recursos, R$ 73,8 milhões foram destinados a Alagoas, estado de Arthur Lira. Segundo Glauber Braga, essa atitude substituiu o papel das comissões, que deveriam deliberar sobre o destino das emendas.
Flávio Dino deu prazo de cinco dias para que a Câmara publique as atas das reuniões das comissões que aprovaram essas emendas. Ele também ordenou que o Ministério da Saúde avise estados e municípios para bloquear os recursos transferidos até que a situação seja esclarecida.
O ministro destacou que há um histórico de denúncias sobre desvios de verbas públicas, obras malfeitas e até casos de dinheiro encontrado em locais suspeitos. Ele afirmou que essa falta de controle não é compatível com os princípios da administração pública e das finanças do país.
Dino determinou que as emendas parlamentares de 2025 só poderão ser executadas após medidas corretivas, como melhorias no Portal da Transparência, que deve registrar todas as informações sobre os recursos. Além disso, reuniões técnicas e audiências serão realizadas no início do próximo ano para organizar melhor o processo.
Desde agosto, o pagamento de emendas estava suspenso por decisão do STF, que exigiu mais transparência e rastreabilidade. Em dezembro, Dino liberou os pagamentos, mas com novas regras para limitar o crescimento dessas verbas e garantir maior controle sobre quem as solicita.
Essa situação reflete a disputa entre o Executivo e o Legislativo, que buscam atender suas próprias prioridades. No entanto, o objetivo final das decisões do STF é garantir que o dinheiro público seja usado de forma correta e transparente.
Uma mulher que alega ter sido agredida sexualmente por Sean “Diddy” Combs alterou seu processo para incluir alegações de que ela também foi agredida por Jay-Z na mesma festa.
O processo foi inicialmente aberto contra Combs em outubro, mas no domingo a mulher adicionou Shawn Carter, o rapper e empresário conhecido como Jay-Z, como réu no processo civil. Carter é a primeira celebridade a ser acusada de agressão sexual em conexão com Combs.
Em uma declaração endereçada à CNN, Carter chamou as alegações de “natureza tão hedionda que imploro que você registre uma queixa criminal, não civil!! Quem quer que cometa tal crime contra um menor deve ser preso, você não concorda?” Disse Jay-Z.
Combs, “P-Diddy” foi indiciado por acusações de tráfico sexual, conspiração para extorsão e acusações relacionadas à prostituição. Combs se declarou inocente das acusações e negou todas as irregularidades em cerca de 30 ações civis movidas contra ele.
A mulher, identificada pelo pseudônimo de Jane Doe, diz que tinha 13 anos quando foi supostamente agredida por Combs e Carter em uma festa após o Video Music Awards em 2000. A mulher alega que começou a se sentir tonta depois de consumir uma bebida na festa e foi para um quarto próximo. A mulher alega que Carter a estuprou primeiro, seguido por Combs. A mulher diz que bateu em Combs e saiu correndo da festa, de acordo com o processo alterado. Carter foi identificado no processo inicial como Celebridade A.
De acordo com o processo, os advogados de “ Doe” entraram em contato com Carter para solicitar “uma mediação para resolver esse assunto”.
“Com base nas informações e crenças atuais, Jay-Z respondeu à referida carta, não apenas entrando com uma ação judicial totalmente frívola, mas também, orquestrando uma conspiração de assédio, intimidação e intimidação contra os advogados da Autora, sua família, funcionários e ex-associados, em uma tentativa de silenciar a Autora de nomear Jay-Z no processo.
Esse esforço tinha como objetivo assustar a Autora e desacreditar seu advogado. Esse esforço falhou. Diante da atitude intempestiva e um certo descontrole de Carter, a Autora decidiu entrar com a emenda ao processo, como resultado da conduta flagrante perpetuada por Carter” – de acordo com informações do processo que tramita nos tribunais americanos.
Em sua resposta enviada à CNN neste domingo (8) — que foi endereçada ao advogado de “Doe” — Carter chamou o pedido de mediação de “tentativa de chantagem”. Carter também disse que este advogado, “sobre quem fiz um pouco de pesquisa, parece ter um padrão desse tipo de teatralidade!”
Em uma declaração de Buzbee no sábado, ele escreveu: “A alegação fala por si. Este é um assunto muito sério que será litigado no tribunal.”
A CNN também entrou em contato com a esposa de Jay-Z, Beyoncé Knowles, para comentar. Porém, a Diva não se manifestou.
Jay-Z acrescentou em sua declaração que sua “única tristeza” é por sua família: “Minha esposa e eu teremos que sentar nossos filhos, um dos quais está na idade em que seus amigos certamente verão a imprensa e farão perguntas sobre a natureza dessas alegações, e explicarão a crueldade e a ganância das pessoas. Lamento mais uma perda de inocência. As crianças não deveriam ter que suportar isso em sua tenra idade.” A CNN relatou em novembro que uma celebridade masculina anônima entrou com uma ação judicial contra o advogado do Texas que representa “Doe” alegando que ele foi vítima de um esquema de extorsão.
A celebridade acusou o advogado de Houston Tony Buzbee e sua empresa de “tentar descaradamente extorquir somas exorbitantes dele ou então registrar publicamente alegações falsas e horríveis contra ele.” Advogados da celebridade não identificada alegaram ainda que Buzbee havia “ameaçado fazer alegações totalmente fabricadas e obscenas de agressão sexual” que incluíam “várias instâncias de estupro de um menor, tanto homem quanto mulher” se seu cliente “se recusasse a cumprir suas exigências”.
Buzbee negou as alegações de extorsão contra ele, em uma postagem no Instagram na qual escreveu que sua empresa “não permitirá que os poderosos e seus advogados de alto valor intimidem ou silenciem sobreviventes de agressão sexual”.
Na época, em uma declaração encaminhada à CNN, por e-mail disse Buzbee: “Se você está tentando esconder sua identidade e alega que não fez nada de errado, não parece muito inteligente adotar essa abordagem. Nós abordaremos isso no devido tempo. Tenho confiança de que com a divulgação pública completa tudo isso se resolverá”. É um caso bastante complexo e polêmico esta situação do processo envolvendo P-Diddy e, pelo que parece, ainda vai gerar muita dor de cabeça para as celebridades que sempre estiveram ao seu redor e em suas badaladas festinhas.