12/08/2025
Na capital paulista, existem imóveis com metragem quadrada acima da média, para os padrões populares, custando até 1 milhão e meio de reais, os quais, levantaram o Ministério Público, a suspeitar de fraudes cometidas por construtoras que fazem habitações que, deveriam ser destinadas para pessoas de baixa renda na cidade de São Paulo.
Em ação judicial iniciada em janeiro deste ano, o MPSP apontou indícios de fraudes que, supostamente, foram cometidas pelas construtoras que ganham incentivos fiscais para realizar as obras.
O Ministério Público de São Paulo, solicitou à Prefeitura municipal que suspendesse a política de construção privada de imóveis direcionados para famílias de baixa renda da capital paulista.
Segundo o MP, há investigações sobre as supostas fraudes, desde 2022. As empresas são beneficiadas com incentivos fiscais, ao construírem imóveis voltados para a população de baixa renda, o que, auxilia o aumento da rentabilidade sobre as moradias, porém, nem sempre alcançam o objetivo final, que é disponibilizar moradias a preços compatíveis aos cidadãos que participam dos programas sociais de moradia popular da Prefeitura de São Paulo.
De acordo com as fraudes apontadas pela ação civil pública, existe um CPF comprando mais de um imóvel, há também compras de unidades por CNPJ (empresas); dessa forma, segundo a investigação em curso, as moradias estão sendo destinadas a investidores e não aos consumidores ou pessoas que, de fato, necessitam.
Em alguns casos, há apartamentos que foram pagos à vista. Contratos de compra e venda foram encaminhados para o Departamento de Planejamento da Secretaria Municipal de Habitação para que sejam, inicialmente, instaurados procedimentos de investigação administrativa.
O Ministério Público ressalta que muitos apartamentos são completamente, incompatíveis com as rendas mínimas previstas pelo Plano Diretor da cidade. Há apartamentos onde o metro quadrado gira em torno de 20 mil reais; ‘studios’ de 24 e 32 metros quadrados, com valores acima de 450 mil reais.
Em novembro de 2024, há uma matéria publicada pelo portal uol, que mostra habitações populares com valores milionários, alguns chegando a custar mais de 1,5 milhão de reais. Esses imóveis foram anexados ao processo para evidenciar a discrepância dos preços para famílias de baixa renda ou classe média baixa.
Na ação cível, os promotores ordenaram aos cartórios de imóveis da capital paulista que notificassem o MPSP sobre compras suspeitas, de imóveis destinados a programas sociais. Em dois meses de ação, os cartórios apontaram mais de 560 transações suspeitas de fraudes; os casos estão sob investigação.
Dados da prefeitura paulistana, apontam que 91.950 moradias foram entregues à população em 2019. Em junho de 2024, 217 mil habitações populares estavam aprovadas ou em construção. As informações foram entregues ao Ministério Público de São Paulo, pela Secretaria Municipal de Urbanismo.
A ação do MPSP pediu que a prefeitura analise se os valores dos imóveis ofertados pelas construtoras são coerentes com a capacidade de pagamento das famílias destinadas pelo programa, antes de liberar os incentivos. Além disso, a prefeitura da capital paulista, foi orientada a penalizar as construtoras que estão burlando as regras para obterem benefícios escusos. As alegações são graves, porém, ainda assim, os nomes das construtoras não foram divulgados.
Segundo a administração municipal, desde 2023, são exigidas comprovações da faixa de renda e o registro formal sobre alterações no imóvel em um prazo de até dez anos após a compra. Com revisão do Plano Diretor prefeitura, alega, ter reforçado as regras para priorizar moradias de interesse do público de renda mais baixa.
Segundo a prefeitura de São Paulo 14.207 construções foram notificadas desde que a Secretaria Municipal de Habitação passou a fiscalizar as compras de imóveis de interesse social, em 2024. Concluídas as apurações sobre os relatórios, serão instaurados procedimentos administrativos com possibilidade de multa as construtoras envolvidas.
Na prática, quem pode comprar as habitações populares em São Paulo
As habitações sociais são destinadas a três públicos distintos: HIS 1 (Habitação de Interesse Social 1) – HIS 2 (Habitação de Interesse Social 2) – HMP (Habitação de Mercado Popular).
De acordo com o Plano Diretor, a HMP, que detém a faixa de maior renda para essas moradias, as famílias destinadas, deverão ter, no máximo, somando todas as rendas, até R$ 15.180 – de acordo com o salário mínimo vigente em 2025.
Na faixa intermediária, HIS 2, a renda máxima familiar fica entre três e seis salários mínimos; já a faixa mais baixa, HIS 1, renda máxima, por família é de até três salários mínimos.
Essas denúncias são escandalosas para uma cidade como São Paulo que tem, atualmente, um déficit habitacional estimado em 432 mil moradias. De acordo com estudo da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), haverá uma demanda de, aproximadamente, 462 mil moradias para os próximos dez anos; necessitando de, praticamente, 1 milhão de moradias necessárias para sanar o problema de falta de moradia, na maior cidade da américa latina. Pelo menos, um terço deste número, já foram negociados ou estão em fase de construção, dados entre 2019 e 2024, segundo a própria prefeitura. Parte desses, no entanto, foram, usurpados, digamos assim, por um público, totalmente, incoerente ao programa social, um verdadeiro absurdo essas estranhezas que ocorrem no Brasil.
Onde vamos parar com tanta ganância e falta de sensibilidade e empatia da elite deste país, que só pensam em seus benefícios, de tomarem tudo, querem possuir tudo, não admitem que a população possa usufruir de um mínimo de conforto, eles querem, apenas, explorar a mão de abra sofrida dos brasileiros menos favorecidos. É lamentável, uma dura e bruta realidade que nos assola a dezenas e dezenas de anos, que só escurem a atmosfera desta terra, em um negrume, sem fim; com algumas aberturas de sol para poucos, contudo, a maior parte, vivendo nas sombras, sem nenhuma perspectiva de luz no horizonte.
As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) são ferramentas importantes, no Congresso Nacional do Brasil, para investigar fatos específicos que demandam, em tese, apuração detalhada. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é um dos instrumentos mais poderosos do Parlamento brasileiro para investigar fatos determinados e apurar possíveis irregularidades envolvendo a administração pública ou ações de agentes públicos. Nos últimos anos, CPIs têm ocupado espaço central na agenda política e midiática do país, com destaque para casos como a CPI da Pandemia (2021) e a CPI das Fake News (2019). Mas afinal, o que é uma CPI e qual a sua relevância?
A CPI é uma comissão temporária criada no âmbito do Congresso Nacional, das assembleias legislativas estaduais ou das câmaras municipais, com o objetivo de investigar fatos específicos. Diferentemente de outras comissões parlamentares, as CPIs possuem poderes de investigação semelhantes aos de autoridades judiciais — como a realização de audiências, requisição de documentos, convocação de testemunhas e até mesmo a quebra de sigilos bancários e fiscais, mediante decisão judicial.
A criação de uma CPI requer o apoio de pelo menos um terço dos parlamentares da casa respectiva. No Congresso Federal, são necessários, pelo menos, 17 assinaturas de senadores (no Senado) ou 171 na Câmara dos Deputados.
As CPIs desempenham um papel crucial na fiscalização e no controle dos atos do governo e de outras instituições. As CPIs desempenham um papel fundamental na função fiscalizatória do Poder Legislativo. Elas garantem que irregularidades sejam investigadas de forma transparente e que os responsáveis sejam responsabilizados. Além disso, as CPIs ajudam a fortalecer a democracia, pois promovem o debate público e a participação cidadã no acompanhamento das ações do poder público. Elas servem como uma espécie de “lupa” sobre atos do Executivo, órgãos públicos ou até mesmo iniciativas privadas que tenham impacto direto nos interesses da sociedade. Sua importância reside no fato de que:
· Promovem transparência: Ao investigar denúncias, as CPIs ajudam a esclarecer fatos obscuros e trazer à tona informações que estavam ocultas.
· Fortalecem a democracia: São ferramentas de controle social e político, permitindo que o "Parlamento atue em defesa dos interesses públicos".
· Incentivam reformas: Muitas CPIs resultam em propostas de mudanças legislativas ou políticas públicas decorrentes das conclusões apresentadas.
· Responsabilizam autoridades: Quando identificam responsáveis por irregularidades, podem encaminhar relatórios com sugestões de punições ao Ministério Público ou ao Tribunal de Contas.
O processo de uma CPI começa com a aprovação de sua criação, geralmente, quando um número suficiente de parlamentares apoia a ideia. Uma vez instalada, a comissão tem um prazo determinado para concluir seus trabalhos. Durante esse período, ela pode convocar autoridades, especialistas e outras pessoas para prestar depoimentos e colaborar com as investigações.
A CPI tem prazo máximo de 120 dias para concluir os trabalhos, podendo ser prorrogada por igual período, mediante justificativa. Durante esse tempo, os parlamentares membros da comissão conduzem investigações, ouvem depoimentos, solicitam documentos e produzem um relatório final com as conclusões.
· Indicação de responsáveis por supostas falhas ou crimes;
· Recomendações de medidas corretivas;
· Encaminhamento de representações ao Ministério Público, Polícia Federal ou outros órgãos competentes.
É importante ressaltar que as CPIs não têm poder punitivo. Ou seja, elas não julgam nem condenam ninguém. Seus resultados são repassados às instâncias próprias para análise e tomada de providências legais.
· CPI do Futebol (1993): Investigou corrupção e má gestão no esporte.
· CPI dos Correios (2005): Revelou o escândalo do mensalão, que abalou o governo Lula.
· CPI da Petrobras (2006): Apurou irregularidades na estatal ligadas ao caso "mensalão mineiro".
· CPI das Fake News (2019): Analisou a disseminação de notícias falsas e interferências estrangeiras nas eleições.
· CPI da Pandemia (2021): Investigou ações e omissões do governo federal durante a crise sanitária da Covid-19.
Apesar de seu papel essencial, as CPIs também enfrentam críticas. Algumas delas incluem:
· Partidarização: Em alguns casos, CPIs são vistas como instrumentos de perseguição política, especialmente, quando dominadas por partidos de oposição.
· Falta de efetividade: Relatórios, frequentemente, ficam arquivados sem sequer serem analisados pelas autoridades competentes.
· Viés midiático: Muitas CPIs se transformam em palco de disputas ideológicas e exposição política, perdendo o foco na apuração técnica dos fatos.
A CPI é muito mais do que uma ferramenta parlamentar. É uma manifestação direta da força do Estado Democrático de Direito, onde o cidadão comum, por meio de seus representantes, pode cobrar explicações do poder público. Embora suas conclusões dependam de outros órgãos para gerar consequências jurídicas, sua capacidade de revelar verdades, mobilizar a opinião pública e pressionar pela mudança é inquestionável.
Em um país onde a impunidade ainda é um problema estrutural, a CPI continua sendo uma luz que pode iluminar os cantos mais escuros da administração pública.
Edição: Claudius Suladhi
Fontes: Senado Federal, Câmara dos Deputados, STF, especialistas em Direito Constitucional
A portabilidade de empréstimo consignado é um mecanismo que permite ao trabalhador transferir seu contrato de empréstimo de uma instituição financeira para outra, mantendo, o mesmo valo*r total da dívida, mas com condições mais favoráveis, como:
Taxas de juros menores;
Possibilidade de ter um prazo menor para quitação do contrato;
Redução da parcela mensal.
Esse tipo de operação é especialmente relevante para os trabalhadores com carteira assinada (CLT), pois o empréstimo consignado utiliza o contracheque como garantia, com desconto automático das parcelas diretamente no salário.
O direito à portabilidade do empréstimo consignado está garantido pelo Banco Central do Brasil, por meio do Programa de Modernização do Sistema Financeiro Nacional. Qualquer trabalhador CLT que possua um empréstimo consignado ativo pode solicitar a mudança de instituição financeira, desde que cumpra alguns critérios básicos:
Não estar inadimplente com o contrato atual;
Ter pelo menos, 6 parcelas pagas do consignado com a instituição atual;
Ter ao menos seis meses de relacionamento com a nova instituição interessada.
1. Compare propostas
Antes de fazer qualquer movimento, pesquise ofertas de outras instituições financeiras. Muitas delas oferecem simulações gratuitas online ou atendimento personalizado para clientes CLT.
2. Solicite a negociação
Procure uma nova instituição (banco ou cooperativa de crédito) e informe que deseja fazer a portabilidade de seu empréstimo consignado. A nova instituição fará uma análise de crédito e apresentará uma nova proposta.
3. Receba a proposta formal
Se aprovado, você receberá uma proposta vinculativa, com todos os detalhes do novo contrato, incluindo:
Novo valor da parcela;
Prazo total;
Taxa de juros;
Eventuais tarifas ou custos adicionais.Compare essa proposta com o contrato antigo. O objetivo é obter uma condição mais favorável.
4. Aceite a proposta e informe o banco atual
Após aceitar a nova proposta, a nova instituição entra em contato com o banco atual para liquidar o saldo restante do empréstimo. Você não precisa se preocupar com pagamentos intermediários — tudo é feito de forma automatizada.
5. Confirme a alteração no desconto consignado
Após a efetivação da portabilidade, verifique no seu contracheque se o desconto está sendo realizado pela nova instituição. E se, por acaso, possa estar ocorrendo o desconto da instituição originadora do contrato, pois isso poderá acontecer, por algum atraso de informação entre os bancos e o RH da empresa.
Vantagens da portabilidade
Redução dos juros: É comum encontrar taxas mais competitivas em outras instituições.
Parcelas menores: Com prazos maiores ou juros menores, o valor mensal pode ser reduzido.
Melhor atendimento: Você pode optar por uma instituição com melhor reputação no mercado.
Mais flexibilidade: Algumas instituições oferecem uma maior carência para começar a cobrar as parcelas.
Considerações finais
A portabilidade do empréstimo consignado é uma ferramenta estratégica para quem busca melhorar sua saúde financeira sem sair da linha de crédito segura. Para trabalhadores CLT, ela representa uma oportunidade real de economizar dinheiro e aliviar o orçamento mensal.
Contudo, é essencial ler todo o contrato com atenção, comparar opções e entender exatamente os termos antes de assinar qualquer documento. Afinal, o objetivo é facilitar sua vida financeira, não complicá-la ainda mais.
Dica extra: Sempre que possível, consulte seu CPF no SCR do Banco Central ou no Serasa para verificar seus compromissos financeiros antes de assumir novas dívidas.
Onde buscar ajuda?
Caso tenha dúvidas sobre o processo, procure:
Canais digitais das instituições financeiras (apps, sites e centrais de atendimento).
Central de atendimento do Banco Central (145).
Em 1973, Jorge Mario Bergoglio foi nomeado Provincial da Companhia de Jesus na Argentina, cargo que ocupou até 1979. Durante esse período, enfrentou momentos de tensão política, pois a Argentina vivia sob regimes militares opressores. Ele sempre buscou proteger suas comunidades e promover a reconciliação, mesmo em tempos de perseguição. Essa experiência moldou sua visão pastoral, baseada na proximidade com os sofredores e na defesa dos direitos humanos.
Em 1992, foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires pelo então papa João Paulo II. Cinco anos depois, tornou-se arcebispo da capital argentina. Durante seu episcopado, destacou-se por sua simplicidade e estilo acessível. Recusava privilégios como morar em palácios episcopais ou usar carros luxuosos, preferindo viver em um simples apartamento e viajar de transporte público.
Em 2001, foi criado cardeal pelo papa João Paulo II, consolidando sua posição como uma figura de destaque na Igreja Católica. Como cardeal, continuou a defender os pobres, criticar a corrupção e promover o diálogo entre diferentes setores da sociedade.
A vida de Jorge Mario Bergoglio mudou radicalmente em 13 de março de 2013, quando foi eleito papa após a renúncia de Bento XVI. Escolheu o nome "Francisco" em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de pobreza, humildade e amor pela natureza. Desde o início, seu papado foi marcado por uma abordagem inovadora e próxima às pessoas.
O Papa Francisco priorizou questões como a misericórdia divina, o cuidado com os excluídos, a luta contra as injustiças sociais e a defesa do meio ambiente. Publicou encíclicas influentes, como Laudato Si' (2015), sobre a ecologia integral, e Fratelli Tutti (2020), sobre a fraternidade universal. Além disso, realizou gestos simbólicos, como lavar os pés de prisioneiros, refugiados e pessoas com deficiência durante a Semana Santa.
Seu estilo de liderança muitas vezes gerou controvérsias dentro da Igreja. Enquanto alguns aplaudiam sua abertura e compaixão, outros criticavam suas posições progressistas em temas como divórcio, homossexualidade e reforma estrutural da administração vaticana. No entanto, sua popularidade entre os fiéis e não-fiéis permaneceu alta, graças à sua autenticidade e ao foco nas necessidades reais das pessoas.
Os últimos meses de vida do Papa Francisco foram marcados por um declínio gradual em sua saúde, mas também por uma intensificação de seu compromisso pastoral e espiritual. Sua determinação em continuar servindo como pontífice, apesar das limitações físicas, demonstrou a profundidade de sua fé e o amor inabalável que tinha pelo povo de Deus.
Início de 2024: Enfrentando Limitações
No início de 2024, o Papa Francisco já enfrentava desafios relacionados à idade avançada e às sequelas de problemas de saúde anteriores, incluindo dificuldades respiratórias decorrentes da remoção parcial de um pulmão na juventude. Além disso, ele sofria de dores crônicas no joelho direito, resultado de uma artrose que vinha afetando sua mobilidade desde 2021. Apesar disso, ele continuou a liderar as audiências gerais semanais na Praça de São Pedro, muitas vezes utilizando uma cadeira de rodas ou bengala para se locomover.
Neste período, ele anunciou uma série de reformas internas no Vaticano, reiterando seu compromisso com a transparência financeira e a luta contra a corrupção. O papa também publicou uma carta apostólica intitulada "Luce dell'Umanità" ("Luz da Humanidade"), enfatizando a importância da solidariedade global e da esperança em tempos de crise.
Verão de 2024: Viagens e Gestos Simbólicos
Mesmo com a saúde fragilizada, o Papa Francisco não abandonou suas viagens apostólicas. Em julho de 2024, ele visitou Madagascar, onde lançou um forte apelo pela preservação ambiental e pela erradicação da pobreza extrema. Durante sua estadia, realizou um encontro histórico com líderes religiosos locais, promovendo o diálogo inter-religioso como ferramenta para a paz.
Em setembro, ele viajou ao Líbano, um país devastado por crises econômicas e políticas. Sua presença foi vista como um gesto de apoio aos cristãos perseguidos e à população libanesa em geral. Durante uma missa ao ar livre em Beirute, Francisco pediu unidade entre as diversas comunidades religiosas do país e condenou todas as formas de violência sectária.
Outono-Inverno de 2024: Declínio Físico e Espiritualidade Profunda
Nos meses finais de 2024, o estado de saúde do papa começou a se deteriorar mais rapidamente. Ele passou a cancelar algumas de suas atividades públicas, embora continuasse a celebrar missas privadas e a receber líderes mundiais em audiências restritas. Seu estilo de vida simples permaneceu inalterado: ele recusava tratamentos médicos excessivamente invasivos e preferia cuidados básicos, alinhados à sua filosofia de aceitar os desígnios de Deus.
Durante o Natal de 2024, Francisco celebrou a Missa do Galo na Basílica de São Pedro, mas sua voz estava fraca e ele precisou de ajuda para caminhar até o altar. Ainda assim, sua mensagem foi poderosa: "Que o amor de Cristo nos ensine a ser luz nas trevas e esperança no desespero.
2025: Os Últimos Meses
No início de 2025, o Papa Francisco reduziu drasticamente suas aparições públicas. Ele passou a residir permanentemente no Mosteiro Mater Ecclesiae, dentro do Vaticano, onde recebia cuidados médicos básicos e dedicava grande parte do tempo à oração e à escrita. Neste período, ele concluiu seus diários pessoais, que seriam publicados postumamente sob o título "Testemunho de um Pastor".
Em março de 2025, durante uma breve aparição na Janela do Palácio Apostólico para a bênção dominical do Angelus , ele pediu perdão por qualquer falha cometida durante seu papado e expressou profunda gratidão pelas pessoas que o acompanharam em sua jornada. Este seria seu último discurso público.
Os Últimos Dias
Nos dias que antecederam sua morte, o papa recebeu a visita de familiares próximos, incluindo sobrinhos e sobrinhas vindos da Argentina. Eles relataram que ele estava calmo e sereno, sempre rezando o terço e refletindo sobre passagens bíblicas. No dia 18 de abril de 2025, sua condição se agravou repentinamente, e ele foi levado ao hospital Gemelli, em Roma, onde recebeu cuidados paliativos.
Neste final de semana, debilitado, em uma cadeira de rodas, ele fez sua última aparição ao público, fazendo um discreto aceno e desejando feliz páscoa da varanda do palacete em frente a praça de São Pedro. Na madrugada desta segunda feira, 21 de abril de 2025 às 2:35, horário de brasília, 7:35 horário local; morreu aos 88 anos o Papa Francisco, cercado por colaboradores leais, incluindo o Secretário de Estado do Vaticano, cardeais e membros da equipe médica. Segundo relatos, seus últimos momentos foram marcados por silêncio e oração. Ponto fim ao seu mandato que durou 12 anos.
Legado
A morte do Papa Francisco gerou uma onda de comoção global. Multidões se reuniram na Praça de São Pedro para prestar homenagem, enquanto líderes mundiais enviavam mensagens de pesar.
Ainda não há data marcada para o funeral que, possivelmente, será conduzido pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.
Sua partida deixou um vazio imenso, mas também um legado eterno de misericórdia, humildade e amor pelos mais vulneráveis. O mundo ser lembrará dele não apenas como um líder religioso, mas como um homem que viveu plenamente os valores que pregava, até o último suspiro.
Nos últimos anos de sua vida, o Papa Francisco enfrentou problemas de saúde relacionados à idade e ao estresse acumulado ao longo de décadas de ministério. Apesar disso, manteve um cronograma intenso, visitando países de todos os continentes e promovendo encontros inter-religiosos históricos. Sua preocupação com a paz global e a unidade entre os povos marcou profundamente seu legado.
O Papa Francisco transcendeu fronteiras geográficas, culturais e religiosas. Ele será eternamente lembrado como um líder que colocou a misericórdia acima do julgamento, a ação acima das palavras e o amor acima de tudo.
A história do Papa Francisco é a história de um homem que, apesar de suas limitações humanas, dedicou sua existência a servir Deus e ao próximo. Sua vida nos ensina que, independentemente de nossas origens ou circunstâncias, podemos fazer a diferença quando escolhemos amar sem reservas.
(...)
Uma possível crise ou recessão nos Estados Unidos pode impactar o Brasil de várias maneiras. Primeiro, como os EUA são uma das maiores economias do mundo, uma recessão lá, pode reduzir a demanda por exportações brasileiras, afetando setores como commodities e manufaturas. Além disso, a instabilidade nos mercados financeiros globais pode levar a uma fuga de capitais, afetando a taxa de câmbio e elevando a inflação no Brasil. E ainda, uma recessão nos EUA pode afetar o fluxo de investimentos estrangeiros no país, impactando o crescimento econômico e a criação de empregos. Portanto, é importante monitorar esses desenvolvimentos de perto.
Recentemente, houve especulações de que o presidente Donald Trump poderia impor tarifas sobre certos produtos importados do Brasil, como aço, alumínio e produtos agrícolas. Se essas tarifas forem implementadas, o impacto pode ser significativo para a economia brasileira.
Aço e Alumínio: O Brasil é um dos principais fornecedores desses metais para os EUA. Tarifas sobre aço e alumínio poderiam aumentar os custos para as empresas norte-americanas que dependem desses materiais, o que pode resultar em perda de competitividade para as exportações brasileiras e impactar negativamente o setor industrial.
Produtos Agrícolas: Se tarifas forem aplicadas a produtos agrícolas, como soja e carne, o Brasil poderia enfrentar barreiras para acessar o mercado americano, reduzindo a receita de exportações e afetando produtores rurais.
Essas tarifas podem criar tensões nas relações comerciais entre os dois países e exigir que o Brasil busque alternativas para mitigar os impactos, como diversificar mercados e fortalecer parcerias comerciais com outros países.
Para minimizar os danos de uma possível recessão nos Estados Unidos, o Brasil pode adotar algumas medidas fundamentais:
Como dito acima, diversificação econômica poderá reduzir a dependência de exportações para os EUA, buscando novos mercados e parcerias comerciais em outras regiões, especialmente, com os países do Brincs China e Rússia.
O Fortalecimento das Reservas Internacionais, também podem garantir reservas em moedas fortes para proteger a economia contra flutuações cambiais. Com um estímulo ao mercado interno, investindo em infraestrutura, inovação e setores estratégicos para impulsionar o crescimento econômico interno, também podem auxiliar no equilíbrio da economia.
Outro ponto fundamenta são as reformas estruturais; continuar implementando reformas que melhorem o ambiente de negócios, aumentem a produtividade e atraiam investimentos estrangeiros são de extrema importância em momentos de protecionismo como este.
Política Monetária Prudente: Monitorar a inflação e ajustar as taxas de juros para manter a estabilidade econômica. O governo vem demonstrando interesse em controlar a inflação ao incentivar os estados a reduzirem ou retirar o ICMS dos alimentos, sendo este imposto o principal aplicado sobre os preços que impactam, significativamente o rendimento das famílias de classes mais baixas.
Por fim, adotar essas medidas pode ajudar a mitigar os impactos de uma recessão nos EUA e fortalecer a resiliência da economia brasileira. São novos tempos que necessitam de adaptação e esforços redobrados de todos os setores; esta é a era Trump e estamos, apenas, com 90 dias de Governo do recém eleito presidente norte americano.
A estimativa do tamanho do asteroide é baseada em medições do brilho do objeto celeste. O diâmetro não pode ser mais limitado sem observações infravermelhas térmicas, observações de radar ou imagens de uma espaçonave que possa se aproximar do asteroide.
Como é típico, a órbita inicial de um asteroide só pode ser calculada, de forma aproximada e as incertezas de previsão para 2032 eram tão grandes que a probabilidade de o objeto estar em uma trajetória de impacto, exata, era extremamente pequena. Todavia, à medida que novas observações foram coletadas, a órbita se tornou mais restrita e a região de incerteza posicional prevista em 2032, se estreitou consideravelmente, com a Terra ainda dentro da faixa de posições possíveis. Como resultado, a probabilidade de impacto aumentou gradualmente ao longo do mês anterior, até que em 27 de janeiro de 2025 ultrapassou 1%, um limite importante.
Após pesquisas e testes mais apurados a NASA conseguiu, ainda, identificar possíveis locais de impacto. Os países mais expostos incluem Colômbia, Equador, Venezuela, Índia, Paquistão, Sudão, Etiópia e Bangladesh. A probabilidade de impacto é baixa, mas a comunidade internacional está monitorando de perto, pois os cálculos de impacto foram alterados de 1% para os 2,3%, em algumas semanas.
A identificação dos possíveis locais de impacto de um asteroide é realizada através de apurações matemáticas e simulações baseados em sua órbita. A NASA e outras agências espaciais usam telescópios e radares para monitorar o movimento do asteroide e prever sua trajetória. Eles calculam a probabilidade de impacto com base em múltiplas variáveis, incluindo a gravidade de planetas e outros corpos celestes. Se a chance de impacto for significativa, eles conseguem estimar a área de possível impacto com base na órbita prevista. No caso do asteroide 2024 YR4, mesmo com uma chance baixa, os cientistas continuam monitorando para qualquer mudança na trajetória que possa aumentar a probabilidade de colisão com a terra. Até o momento, contudo, os dados não passam de possibilidades, qualquer informação de alerta que vá além dessas observações, não passam de especulações sensacionalistas.
Desde sua ascensão política, Donald Trump tem sido uma figura polarizadora, especialmente em relação às suas políticas econômicas e comerciais. Em seu retorno ao cenário político, suas novas medidas reforçam o protecionismo econômico e endurecem a política de imigração. No entanto, a questão que surge é: essas decisões podem acabar prejudicando os próprios cidadãos americanos?
Política Econômica e o Risco de Inflação
Uma das principais ações de Trump tem sido a imposição de tarifas sobre importações de países como China, México e Canadá. A ideia por trás dessa estratégia é proteger a indústria americana, incentivando o consumo de produtos nacionais e reduzindo a dependência de importações. No entanto, essas tarifas podem gerar um efeito colateral perigoso: o aumento dos preços.
Com custos mais elevados para empresas que dependem de matérias-primas importadas, a tendência é que esses aumentos sejam repassados para os consumidores. Esse cenário pode impulsionar a inflação e reduzir o poder de compra da população, impactando, diretamente, a classe média e os trabalhadores de baixa renda.
Trump também tem adotado uma postura mais rígida em relação à imigração ilegal, promovendo deportações em massa e dificultando a permanência de imigrantes sem documentação. Essa medida, embora popular entre parte de seus eleitores, pode gerar um impacto significativo em setores que dependem fortemente da mão de obra imigrante, como agricultura, construção civil e serviços.
A falta de trabalhadores nesses setores pode levar a um aumento dos custos operacionais e até mesmo à redução da produtividade, o que, consequentemente, afeta o crescimento econômico do país. Além disso, ao restringir a entrada de novos talentos estrangeiros, os Estados Unidos podem perder competitividade em áreas-chave como tecnologia e inovação.
As políticas protecionistas e as sanções comerciais também podem afetar a posição dos EUA no cenário global. Parceiros comerciais podem responder com retaliações, prejudicando exportadores americanos. Além disso, o isolamento econômico pode reduzir a influência dos EUA no comércio internacional, abrindo espaço para potências como China e União Europeia fortalecerem suas relações comerciais com outros países, como por exemplo, a atual parceria que está em fase final de acordo entre a União Europeia e o Mercosul.
O Tiro no Pé de Trump
Embora as medidas de Trump sejam justificadas como uma forma de proteger a economia americana, os efeitos colaterais podem ser mais prejudiciais do que benéficos. O aumento de tarifas pode encarecer produtos essenciais, a rigidez na imigração pode enfraquecer setores importantes da economia, e a postura isolacionista pode afetar a posição global dos Estados Unidos.
Assim, longe de ser uma solução definitiva para os problemas econômicos do país, as políticas de Trump podem acabar minando a própria estabilidade financeira e social dos EUA, tornando-se um verdadeiro "tiro no pé" para os americanos.
25/01/2025
A primeira semana do governo Donald Trump foi marcada por uma série de decisões significativas, refletindo as promessas de campanha do presidente e suas intenções de mudar o curso de políticas implementadas por seu antecessor Joe Biden. Entre as principais ações, destacam-se a declaração de emergência nacional na fronteira com o México, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, além do perdão a indivíduos envolvidos nos eventos que ocorreram em 6 de janeiro de 2021 no Capitólio.
Uma das primeiras medidas adotadas por Trump foi a declaração de emergência nacional, com o objetivo de combater a imigração ilegal na fronteira sul dos Estados Unidos. Essa ação autoriza a construção de um muro na fronteira com o México, uma das promessas mais emblemáticas de sua campanha presidencial. Ao declarar a emergência, Trump conseguiu contornar o Congresso para direcionar recursos federais à construção do muro, que atualmente está incompleta; uma questão que gerou intensos debates políticos e que havia sido interrompida durante o mandato de seu antecessor.
Outro movimento importante do novo governo foi a retirada formal dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. A decisão reverteu a política ambiental do governo anterior e gerou críticas por parte de líderes internacionais, que temem que a ação dos EUA afete, negativamente, os esforços globais para combater as mudanças climáticas. A retirada do acordo foi uma das promessas de campanha de Trump e foi cumprida logo nos primeiros dias de seu mandato, marcando a continuidade de sua postura em relação ao meio ambiente.
Além das questões de imigração e meio ambiente, Trump também tomou a polêmica decisão de conceder perdão a algumas das pessoas envolvidas no ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021, onde manifestantes 'pró-Trump' invadiram o Congresso. Essa ação gerou divisões dentro do país, com seus apoiadores justificando o perdão como uma tentativa de promover a unidade e os críticos alegando que a medida enfraquece a justiça e legitima atos violentos. Naqueles atos, 8 pessoas perderam a vida.
O Impacto das Decisões de Trump
Essas decisões de Trump demonstram a continuidade de seu estilo de governar, caracterizado pela polarização e pela busca por ações rápidas para cumprir suas promessas de campanha. O impacto dessas medidas será sentido a longo prazo, tanto nos Estados Unidos quanto no cenário internacional. A imigração, a política ambiental e a estabilidade política interna do país são apenas alguns dos tópicos que continuarão a gerar discussões acaloradas no Congresso e entre a população americana.
A primeira semana de governo de Donald Trump já mostrou que a sua administração será marcada por decisões que alteram, drasticamente, políticas internas e internacionais. A declaração de emergência, a saída do Acordo de Paris e o perdão aos envolvidos no ataque ao Capitólio não apenas reforçam a agenda de Trump, mas também, levantam questões sobre os rumos da política americana. A evolução dessas ações e as reações dos adversários e aliados políticos determinarão o futuro das suas propostas e os desafios que enfrentará durante o seu governo. O mundo estará de olho em cada gesto de Donald Trump ao longo desses 4 anos que, provavelmente, serão bem intensos e tumultuados.
08/01/2025
A poucos dias de reassumir a Casa Branca, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas durante uma coletiva em seu resort Mar-a-Lago, na Flórida. Ele anunciou que deseja incorporar o Canadá aos EUA, tomar controle do Canal do Panamá e da Groenlândia, e rebatizar o Golfo do México como "Golfo da América". Trump destacou que pretende usar força econômica, como sanções, para alcançar esses objetivos. No caso do Panamá e da Groenlândia, ele não descartou o uso de força militar, justificando a importância estratégica e econômica dessas regiões.
Canal do Panamá
Desde 1999, o canal está sob controle do governo panamenho, mas foi administrado pelos Estados Unidos por mais de 80 anos. Construído no início do século 20, ele conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, reduzindo significativamente o tempo de transporte marítimo. Trump acusou o Panamá de cobrar taxas abusivas pelo uso do canal e apontou uma suposta influência chinesa na região, devido à presença de empresas de Hong Kong operando portos próximos.
Groenlândia
Embora geograficamente ligada à América do Norte, a Groenlândia é um território autônomo sob a Constituição da Dinamarca. Em 2009, conquistou o direito de declarar independência por referendo. Trump já havia demonstrado interesse em comprar a ilha durante seu primeiro mandato, mas recebeu uma resposta negativa. A Groenlândia é considerada estratégica para a segurança dos EUA, com potencial para abrigar sistemas de defesa contra mísseis e radares que monitoram o Atlântico Norte.
Canadá
Trump sugeriu que a incorporação do Canadá aos EUA seria mais simples, alegando que os americanos gastam demais para proteger o país vizinho. Ele ameaçou impor tarifas sobre produtos canadenses caso uma fusão não fosse considerada.
Golfo do México
Com 1,55 milhão de km², o Golfo do México é uma área rica em petróleo, pesca e comércio. Apesar de ser administrado por tratados internacionais, Trump defendeu que a região deveria ser renomeada como "Golfo da América", argumentando que os EUA "fazem a maior parte do trabalho" na área.
Trump insiste na Groenlândia como prioridade estratégica
“Precisamos da Groenlândia para fins de segurança nacional”, declarou Trump na coletiva de terça-feira (7). A ilha é rica em minerais, petróleo e gás natural, embora a extração de recursos enfrente forte oposição de povos indígenas e barreiras ambientais e burocráticas. Apesar de uma eventual independência da Groenlândia ser discutida, especialistas acreditam que a probabilidade de uma associação com os EUA é baixa. Segundo Ulrik Pram Gad, pesquisador do Instituto Dinamarquês de Estudos Internacionais, “nenhum groenlandês quer simplesmente mudar para um novo senhor colonial”.
Trump ameaçou impor tarifas à Dinamarca caso o país bloqueie as intenções americanas de adquirir a Groenlândia e não descartou o uso de força militar. Contudo, as autoridades groenlandesas reiteraram que o território “não está à venda”. A Groenlândia possui uma localização estratégica para a segurança nacional dos Estados Unidos, sendo vista como essencial para monitoramento de atividades militares no Atlântico Norte. Além disso, a ilha apresenta um grande potencial econômico devido às suas reservas de minerais e recursos naturais.
Trump propõe que o Canadá seja o 51º estado dos EUA
Atualmente, o Canadá é um dos maiores exportadores de petróleo, gás natural e minerais como alumínio e níquel para os Estados Unidos. Em meio à renúncia do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, na segunda-feira (6), Trump usou as redes sociais para sugerir que o Canadá se tornasse parte dos EUA. “Muitas pessoas no Canadá adorariam ser o 51º estado. Juntos, formaríamos uma grande nação”, afirmou o presidente eleito. Ele justificou a ideia alegando que os Estados Unidos gastam centenas de bilhões de dólares por ano para proteger o Canadá de ameaças como navios russos e chineses.
Além disso, Trump argumentou que uma fusão eliminaria tarifas comerciais e reduziria impostos. Ele chamou a fronteira entre os dois países de uma “linha artificialmente desenhada” e defendeu que sua remoção seria vantajosa para a segurança econômica de ambos os lados. Apesar da proposta, Trudeau respondeu de forma contundente, afirmando que o Canadá “jamais” se tornaria parte dos Estados Unidos. “Seria mais fácil uma bola de neve não derreter no inferno”, declarou o líder canadense, enfatizando que os dois países já se beneficiam de uma forte parceria comercial e de segurança.
Trump, por outro lado, ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre todos os produtos do Canadá e do México, a menos que ambos os países implementem medidas mais rígidas contra o tráfico de drogas e o fluxo de imigrantes ilegais.
Críticas e reações
As declarações provocaram reações negativas. Agências como a Associated Press acusaram Trump de focar em uma "agenda imperialista", enquanto a Reuters destacou o caráter expansionista do ideal "America First". Ainda não está claro como essas propostas seriam implementadas, mas líderes republicanos, como Marjorie Taylor Greene, já manifestaram apoio, sugerindo medidas legislativas para rebatizar o Golfo do México.
Sem dúvidas essas declarações ainda darão "muito pano pra manga", pois, provavelmente, a Rússia irá se manifestar contra a ideia de anexar a Groelândia aos EUA, alegando preocupações com a defesa do território Russo, uma vez que, a ilha no ártico, tem uma proximidade significativa com o país de Putin. Vamos seguir acompanhando para vermos qual será o desenlace desta questão.